Cap. 6

Capitulo 6 – Segundo Ato – A Jornada Ao Submundo

 


Claridade... Acordei repentinamente com a luz do sol na minha face, acordo totalmente atordoado, embora o sol esteja cegante o clima está extremamente frio(pelo menos para alguém que veio da Bahia), sinto a agua gelada do mar atingir-me nas pernas, levanto-me então da areia, e começo olhar ao meu redor ainda tonto, destroços do navio estão na praia, e também vários dos marinheiros, ao tentar acorda o mais próximo a min percebo que ele está morto, a mesma coisa com o próximo, e com o próximo depois deste. Parece que os marinheiros não foram capazes de sobreviver ao naufrágio, logo a frente vejo Gustavo, corro e tento acorda-lo, ele acorda bem atordoado e assim como eu sem parte injuriadas. Parece que apenas nós dois sobrevivemos, treinar o kaiho também treina a resistência de nossos corpos. Gustavo começa então a vomitar agua do mar que ele parecia ter engolido durante o naufrágio. Ao falar com ele, ele também só lembra que o navio afundou, e nada depois disso. Ao checarmos os restos do navio que estão na praia e ao checarmos os corpos não achamos nada além de destroços, nem mesmo roupas. Tudo que temos é as roupas do corpo e minhas duas katanas, nem o comunicador está mais comigo. Estamos basicamente sem nada em oque parece ser uma ilha desconhecida, será que estamos perto da Austrália? Decidimos andar pela praia tentando achar algum indicio de civilização, depois de andarmos um pouco avistamos algumas trilhas saindo da agua, como pegadas, mas de formato estranho, redondas como a pata de um elefante, elas levam em direção a uma caverna ainda na praia, ao nos aproximarmos vemos criaturas estranhas, parecem-se com tartarugas, mas estão se apoiando em duas patas, tem características humanoides, tais ‘tartarugas’ então percebem que estamos ali e começam a correr em nossa direção com lanças, parecem ser agressivas e tem uma agilidade mais alta do que deveria ter, são bem mais ágeis que humanos. Vendo que iam atacar eu empunho minhas katanas e Gustavo se prepara para o combate. Tentar corta-las pelo casco não teve efeito, eu tinha que acertar no pescoço, Gustavo então usou o fogo para atrapalhar os movimento de tais tartarugas enquanto eu tentava cortar os pescoços de tais, ao ver que elas provavelmente morreriam elas voltam para o mar, chegamos a matar duas de tais criaturas, quando estavam morrendo elas gritaram, tal grito que logo teve efeito, ao olharmos para a floresta ao redor da praia, estavam lá diversos tipos de criaturas, mais carniçais, e oque pareciam ser quimeras, manticoras também estavam ali, começa então uma chuva de espinhos vindo das manticoras, enquanto as quimeras tentam nos prender indo para onde estávamos correndo, os carniçais nos perseguem diretamente, parece que o veneno da manticoras não teme feito neles. Eu então concentro o meu ataque nas manticoras enquanto corro dos carniçais e quimeras, Gustavo usa o fogo dele para evitar os espinhos da manticora de me atingirem, eu passo então a eliminar tais criaturas, as quais tem uma pele resistente, fazendo com que eu uso bastante força para mata-las, gastando assim mais tempo, depois disso enquanto enfrentamos os carniçais e quimeras ouvimos sons vindo da agua, então varias daquelas tartarugas-humanoides começam a sair da agua, parece que as que sobreviverem foram até onde vivem e trouxeram toda a sua raça, a batalha então começa a ficar difícil, embora fossem fracas criaturas tinha-se muitas atacando de vez, o som de batalha atraia cada vez mais criatura e parecia que iria ser uma batalha sem sim, Gustavo tem que começar a economizar seu fogo então para que não acabe e ele fique indefeso, ele usa o fogo bem fraco dai apenas para distrair os inimigos enquanto eu uso a oportunidade para corta-los.


Quando vivos a primeira tartaruga-humanoide parecia que era umas 10 da manha, mas agora já está anoitecendo enquanto  a ultima das criaturas cai morta ao chão. Eu e Gustavo estamos exausto e com muita fome, mas tudo que podemos fazer agora é sair dali antes que mais inimigos cheguem, não podemos comer a carne de tais criaturas repugnantes, provavelmente morreríamos de envenenamento, usamos então a caverna onde vimos a primeira criatura como local de refugio, limpamo-nos no mar e então vamos para a caverna, a qual eu fecho a entrada usando uma grande pedra.


Embora o ar esteja com o terrível odor de sangue e estejamos com muita fome, estamos também muito cansados, e então dormimos no húmido chão frio da caverna mesmo. De repente acordamos no meio do que parece ser a madrugada, ouvimos o som de algo de baixo do chão, de repente algum tipo de toupeira-humanoide sai de um buraco do chão, e outros buracos começam a aparecer e toupeiras-humanoides saindo deles, esta muito escudo para lutar, só conseguimos ver por que Gustavo esta usando seu fogo para clarear, mas não da para lutar assim. Então rapidamente eu chuto a pedra que esta bloqueando a entrada, ela move-se apenas o suficiente para que possamos sair antes das toupeiras, que parecem muito agressivas, nos atacarem. Ao sairmos da caverna damos de cara com dezenas de criaturas, talvez centenas, que estão se alimentando dos corpos das outas criaturas que matamos. Criaturas bem diferente estão aqui agora, as que estão em maioria são oque parecem os ‘zumbis crawlers’, que são como zumbis, de corpo totalmente preto, que andam apenas se rastejando pelo chão e são muito ágeis. Além de outras criaturas que aprecem ser noturnas, começamos então a tentar fugir de tais por corrermos em direção a floresta, mas a cada passo vamos mais e mais criaturas na floresta, esse inteiro lugar é um imenso covil de criaturas sanguinárias, e parecem estar todas famintas. Sem outras opções eu e Gustavo começamos a batalhar contra tais inimigos, assim como da outra vez a batalha era intensa, mas não pela força do inimigo, mas pela quantidade, logo Gustavo não tem mais poder para lançar nem uma bola de fogo, e os inimigos continuam vindo sem parecer ter fim, começamos então a correr e eu vou atacando apenas os que estão no caminho, mas logo fomos pardos por uma quantidade muito grande de inimigos, no desespero Gustavo aprende que ele não precisa criar o fogo para usa-lo, e com isso usa o fogo que ele já tinha usado e que agora estava queimando a floresta, assim podemos continuar a lutar, mesmo que não seja tão poderoso quando o que é feito com o kaiho, ainda era melhor do que nada. Continuamos a batalhar por horas, e quando parece que não terá mais fim o sol começa a nascer e a maioria de tais criaturas começam a correr para as partes mais profundas da floresta. Gustavo e eu começamos a correr também, embora não saibamos para onde e embora estejamos esgotados de cansaço, mas qualquer lugar deveria ser melhor do que ali. Ao andarmos mais pela floresta chegamos ao que parece ser uma trilha, e não uma feita por criaturas, mas uma trilha que parecia ter sido criada por humanos, seguindo essa trilha chegamos até oque parece ser uma pequena cidade, vimos a placa que dizia ser uma vila chamada ‘oban’, tem casas comuns, feitas de cimento, alguns prédios, mas parecia estar totalmente abandonada, os supermercados e lojas estavam todos arrombados e não encontramos nenhum alimento, em uma das lojas encontramos algumas roupas, estavam no chão e sujas, mas foi o melhor que encontramos, e com a nossas condição de roupa e o frio não podíamos reclamar, pegamos então tais roupas e fomos a um rio próximo a cidade para nos limparmos. Voltamos então a cidade e fomos a um hotel que não parecia muito destruído, ainda tinha-se camas lá, e isso foi o suficiente para esquecermos de todo o resto e irmos dormir. Era em torno de 8 da manha quando fomos dormir.


Acordei então e ao olhar pela janela vi que estava anoitecendo já, embora estivesse com muita fomo por passar esse tempo sem comer, eu me senti revigorado por ter tido a oportunidade de dormir em tal ‘conforto’. Ao ir ao quarto no qual Gustavo estava eu acordei ele, que também pericia estar revigorado agora. Ao sairmos cuidadosamente do hotel vimos que a cidade agora estava infestada de monstros, e pareciam estar procurando por algo, provavelmente um jantar decente, ou seja os humanos que chegaram do nada na praia – nós!


Não tinha como fugir daqui sem ser notado, então decidimos ataca-los e acabar logo com isso, eles que eram a caça, não nós! Gustavo então iniciou um incêndio no primeiro andar do hotel, mas os bichos não perceberam, ainda estava pequeno, então ele subiu para o terraço e começou a jogar bola de fogo nos bichos, só ai que todos os bichos começaram a vir em direção ao hotel, enquanto isso eu estava nos quartos do hotel e jogando coisas nos bichos, um abajur, uma estante, um livro, uma garrafa – tudo podia ser uma arma se jogado com suficiente força. Os inimigos então tentavam subir pelo interior do prédio, mas muitos acabavam morrendo queimados no caminho, já que agora o incêndio já tinha se espalhado, muitos então começaram a escalar pela parede do hotel, mas eu os derrubava jogando algo. Logo o prédio estava prestes a desmoronar, eu já estava no terraço e matando qualquer criatura que chegasse até lá. Eu joguei Gustavo no terraço do prédio ao lado e pulei em seguida, o prédio onde estávamos era sustentado por um pilar central de madeira, o qual agora tinha cedido e acabou desmoronando o prédio encima de dezena de monstros, no terraço onde estávamos tivemos que lutar corpo a corpo com os monstros, os quais foram mortos bem mais facilmente do que quando estávamos cansados sem dormir na floresta. Muitos monstros continuavam vindo, mas alguns pareciam ser mais inteligentes e começaram a fugir. Logo tínhamos acaba com os monstros e fomos no rio próximo a cidade  tiramos a maior parte do sangue que estava em nossas roupas, em seguida fomos atrás dos bichos que fugiram, já que foram inteligentes o suficiente para fugir, talvez eles soubessem falar e saberiam dizer onde tem pessoas e como sair daqui. No caminho achamos varias frutas, como estávamos a dias sem comer, resolvemos come-las, notamos que havia muitas frutas pelo caminho, parece que tais criaturas só se alimentavam de carne. Sem muito sucesso na nossa busca, por que obviamente tais criaturas moravam aqui e já conheciam bem a floresta, eu tentei acha-las através de suas auras de energia, eu tive muito mais facilidade do que da outra vez, parece que todas essas batalhas para sobreviver valiam mais do que qualquer treinamento. Achei então oque provavelmente era essas criaturas inteligentes, muitas poucas outras formas de vida foram achadas ali por perto, parecia que já tínhamos andando por boa parte do local que parecia ser uma ilha. Fomos então até tais criaturas, quando achamos elas, elas começaram a fugir, com minha alta velocidade capturei uma e imobilizei segurando os braços e botando-a no chão, perguntei então sobre as pessoas, e onde estávamos, a criatura então começou a falar, eu soltei-a e fiquei próximo para se ela tentasse correr ou falar algo, tal criatura estava tremendo, parece que estava com medo de nós, passei então a dizer que se ela responde-se tudo certo eu a deixaria ir, tal criatura então contou que estávamos numa pequena ilha, e que essa ilha era parte do que era conhecido pelo humanos como ‘nova Zelândia’, e que agora nova Zelândia era habitada por monstros e todo tipo, todos os humanos haviam disso erradicados, com exceção da tribo  dos ‘maoris’, os quais são índios que habitam a tempo esses lugares, o monstros diz então que tais índios caçam e se alimentam de tais criaturas, mas que cada vez menos índios estão vivos, porque morrem nas caçadas ou então por envenenamento da carne podre, também diz que a razão de ter tantas criaturas aqui é que um dos portais que liga o submundo a este mundo está aqui na nova Zelândia, mas ele não tem certeza onde, ele diz que não tem saída da nova Zelândia, não tem nenhum barco e ninguém vem aqui, e isso é tudo que ele tem a dizer.


Eu deixou então tal criatura ir e volto a cidade e vou a um local onde ainda esteja limpo e eu possa pensar claramente.


Gustavo – E agora vei? Tem dois dias que eu to só lutando e to todo dolorido já, comi umas frutas ruins que só a porra e ainda to aqui morrendo de fome, to só fedendo a bicho morto e tamo preso nessa ilha e nem tem barco nem como sai... A gente não consegue construir um barco D:


Eu – Isso foi o que o monstro disse, vamo ir para a ilha sul, que é a próxima ilha e é muito maior do que essa, lá devemos achar pelo menos os índios, ver se ele sabem se existem outros humanos vivos ou se os monstros tão dominando mesmo, e dai procuramos pela nova Zelândia, é um pais, tem muitas cidades, deve ter alguém vivo por ai que deve ta chamando resgate


Gustavo – E se a gente não achar?


Eu – O bicho falou que tem um portal para o submundo, e tem portais desse em outros locais do mundo já que apareceu bichos no mundo todo, dai é só entrar pelo daqui e achar o que sai em outro lugar do mundo pelo submundo


Gustavo - ... Lá é de onde os bichos vieram, não é perigoso não? i.i


Eu – Deve ser né, mas não da para ficar aqui matando os bichos que aparecerem e comendo fruta a vida toda... a ilha sul é perto, mas mesmo assim tem uma metadezinha do mar separando a gente de lá, não tenho ideia de como vamos passar haha


Gustavo – Faz igual fez com esse bicho dai, mas com um daqueles tartarugas e faz ele atravessar a gente


Eu – É mesmo! Vamo achar mais algum bicho e fazer mais perguntas, agora sobre bichos que nadam ou voam.


Fomos então em direção aonde vimos as tartarugas-humanoides pela primeira vez, ao chegarmos vimos que boa parte dos cadáveres já havia sido devorados, se os monstros não estivessem perseguindo a min e a Gustavo, provavelmente já iriam ter devorado tudo. Avistamos então uma pessoa sair do mar, a qual também percebe que estamos ali e passa a falar:


?????? - Hum... os restos mortais de ‘tanrpeds’(nome das tartarugas-humanoides), vocês que fizeram isso?


Eu - Fomos atacados ao chegarmos aqui, e então tivemos que matar os que nos atacavam.


(A figura misteriosa estava descalço e sem camisa)


?????? -  Como que vocês chegaram aqui? São humanos comuns, não? Como conseguiram fazer isso?


Eu - Somos usuários de kaiho, e estamos meio que acostumados a caçar monstros, e quem é você?


?????? - Kkkkkkkkk, que brisa, eu ia ter que acabar com esses tanrpeds mesmo, pelo menos já me salvou o trabalho, meu nome é Thiago, o fodão.


Eu – E como você saiu do mar ai?


Thiago – Kkkkkk, eu posso respirar embaixo da agua é claro... Kkkkkkk


Eu – Nós viemos parar aqui porque o navio em que estávamos afundou, ai tamo tentando achar um jeito de chegar na outra ilha ali perto.


Thiago – Vai nadando Kkkkkkk... Brincadeira, os humanos não podem fazer muita coisa não né? Já que vocês salvaram o trabalho que eu teria com esses tanrpeds eu vou ajudar vocês a atravessar.


Ele então estendeu a mão e o mar ficou em silencio, ele então assoviou e pouco tempo depois duas baleias subiram a superfície próximas a praia, eles disse então que elas levar-nos-iam até a próxima ilha, ele então mergulhou no mar e sumiu dentre as agua. Receosamente subimos nas baleias, que nos levam até um porto na ilha sul da nova Zelândia, a placa no porto diz ser uma cidade chamada ‘bluff’. Fomos andando pelo centro da cidade, tudo que achamos foram mais monstros fracos pelo caminho, matar tais monstros agora era uma questão de sobrevivência, mesmo que não quiséssemos teríamos que aumentar nossas habilidades para não morrermos, achamos bicicletas que ainda eram ‘usáveis’ pela cidade, com tais bicicletas seria mais pratico de explorar o resto do pais, com elas fomos indo pela pista até ‘Invercargill’, onde também não achamos nada além de monstros, continuamos por ‘mataura’ e depois ‘gore’, que são as cidades que encontramos ao seguir a pista, em gore o confronto com os monstros foi mais forte, e acabamos nos desviando e chegando a uma floresta, a qual a placa dizia ser a floresta ‘catlins’, em tal floresta achamos uma tribo dos índios maoris, mas eles apenas atacaram-nos sem nem tentar conversar, acabou que tive que matar alguns deles enquanto outros deles fugiram, Gustavo não quis ataca-los e ficou então cuidando dos monstros por enquanto. Nossas viajem continuou por dias passando pela costa da nova Zelândia, de calclutha até uma grande cidade chamada ‘chistchurch’, a qual encontramos adversários formidáveis, até mesmo vampiros que pareciam ter desertado contra seu rei e por isso fugiram para cá, tais vampiros foram uteis porque conseguimos muitas informações deles, conseguimos um mapa da nova Zelândia, e nossa destinação agora era ‘greymouth’, que ficava do outro lado da ilha, passamos por varias montanhas, onde tivemos que enfrentar harpias, e até alguns grifos, eu tentei domar um e usar como meio de transporte, mas com isso apenas consegui um ferimento no peito causado pela garra do grifo, tal ferimento não chegou a atrapalhar e já estava bom quando chegamos a greymouth, lá tínhamos que cuidar de uns lobisomens, a velha batalha entre vampiros e lobisomens entra em cena de novo, os vampiros ofereceram ajudas se eu cuida-se desses lobisomens, se os lobisomens não tiverem nada melhor a oferecer eu irei enfrenta-los, a não ser que eles também não me ataquem, é claro. Assim que começamos a andar de bicicleta pela cidade começou a vir alguns bichos fracos, pouco depois apareceram os primeiro lobisomens, os quais já vieram atacando brutalmente, acabou que matamos todos os lobisomens da cidade e fomos encontrar com os vampiros no local combinado, a cidade de ‘westport’, ao chegarmos lá os vampiros tinha montado uma armadilha, o nome ‘the azure hunter’ estava agora famoso por todo o pais, pois os monstros que nos atacam eram sempre destruídos rapidamente, estávamos abrindo nosso próprio caminho através dos milhares de monstros, e com isso os monstros que sobreviveram espalharam isso entre os outros monstros, logo fazendo uma fama sobre nos, na qual muitos monstros preferiam não nos atacar, por isso os vampiros usaram-nos para se livrar dos lobisomens, e agora estavam nos traindo para tentar acabar com nossa ameaça ao ‘reinado’ deles sobre os monstros aqui da nova Zelândia, ‘westport’ é uma cidade a beira mar, os vampiros tinham se aliado com nagas que viviam naquela praia e com harpias de montanhas vizinhas. Os vampiros ainda tinha dois com poderes consideráveis, a harpia tinha um comandante que também era forte, e as nagas usavam magica que não conhecíamos, oque era um problema, foi uma luta difícil, mas acabou que os vampiros que reinavam sobre a ilha do sul foram dizimados, poucas harpias sobreviveram, e as que sobreviveram voltaram voando para suas montanhas, e os nagas agora estavam a nossa mercê, mas mesmo assim tentaram lutar em terra, terminamos assim de destruí-los. A batalha foi longa, um dia quase todo, nossas habilidade realmente estavam aumentando, Gustavo agora podia como que transformar suas pernas no que parecia um pilar de fogo, fazendo assim que ele ficasse mais alto que os inimigos, e com que os inimigos não pudessem atacar o corpo dele, apenas o fogo, e de lá ele ataca os inimigos com bolas, rajadas e laminas de fogo, porem isso gastava muito pode e ele só usava quando necessário. Ficamos dois dias descansando em westport antes de irmos adiante, os monstros agora corriam quando viam-nos, apenas alguns que se achavam poderosos que nos atacavam, fazendo assim que tivéssemos apenas lutas mais difíceis vez após vez. A cada cidade tínhamos que procurar coisas para reparar nossas bicicletas, ao chegarmos em ‘nelson’ achamos um meio de transporte de verdade, era uma lancha, pensamos em usa-la para sair de lá, mas lembramos que somos odiados por muitos monstros, e os que voam e que nadam não perderiam essa oportunidade, porque no mar estaríamos totalmente a mercê deles, então, com muita relutância, deixamos a lança e procuramos novas bicicletas pela cidade. Fomos até picton, uma cidade costeira que fica rodeada de montanhas, lá encontramos harpias, as quais incrivelmente não nos atacaram, mas ao invés disseram que queriam nos ajudar em troca de entramos em trégua, aceitamos tal ajuda, que foi uma espécie de balão puxado por harpias, elas nos levaram então até ‘wellington’, uma cidade grande na logo na costa da ilha norte, com isso entramos em trégua com as harpias, logo ao chegarmos em wellington fomos recebidos com hordas de monstros, como os monstros por terra provavelmente não tinha vindo para cá, apenas os marinhos ou que voam poderiam espalhar sobre oque aconteceu na ilha sul, mas logo ficou-se sabendo disso pela ilha norte, que, diferente da ilha sul, apenas enfureceu aos monstros, os quais começaram a nos enfrentar por toda a ilha, oque, embora desse trabalho, ajudou-nos a ficarmos ainda mais forte, com tantas batalhas eu tinha que afiar minhas katanas constantemente e também estava ficando cada vez melhor e mais ágil com elas. Fomos então em direção ao lago Taupo, onde vimos montanhas e geleiras cercando o gigantesco lago, vimos também vários gêiser e parte do lago que possuíam agua quente, alguns da raça sereia habitavam o lago, e haviam ouvido sobre nós, sereias são uma raça pacifica, e então nos ajudaram dizendo que provavelmente oque procurávamos, a entrada para o submundo, ficava perto da cidade de ‘rotorua’, fomos então em direção a tal cidade, estávamos indo a pé, já que nossas bicicletas foram destruídas em uma batalha contra monstros e índios na estrada que passe entre a floresta de ‘kaimanawa’. Foi uma caminhada de 3 dias com as interrupções incessantes dos monstros, mas chegamos a rotorua, começamos então a procurar algum indicio do portal para o submundo, a cidade parecia estar deserta, deserta mesmo, é um cidade grande e não teve nenhum ataque de monstro durante o dia todo, achamos uma loja de roupas, onde podemos novamente trocar de roupa, ultima vez que pegamos roupas novas foi a mais de um mês, quando ainda estávamos na ilha Stewart, eu achei uma jaqueta, assim como eu gostava, Gustavo achou roupas novas que ele gostou e trocou as roupas, exceto a luva, a mesma luva que tinha sido 5 mil reais estava agora sendo muito útil, ele sempre dizia como era confortável e como mesmo com tantas batalhas era só lavar que parecia nova. Ao explorar a cidade achamos um supermercado que ainda tinha coisas, achamos comida enlatada, foi a melhor refeição que tivemos em mais de 1 mês, estávamos renovados, e pronto para escalar o monte Tarawera, que era na verdade um vulcão e onde era suposto de ser o portal para o submundo. Escalamos o vulcão sem nenhum problema, começamos então a descer pela parte de dentro do vulcão, era realmente profundo, não se dava para ver o final, apenas escuridão, e nenhum sinal de lava também, depois de descermos muito chegamos ao que parecia um grande salão, a decida parecia acabar aqui, já estávamos muitos metros no subterrâneo, e desse grande salão saiam vários grandes tuneis em muitas direções, ao andarmos pelo tuneis chegamos a um salão ainda maior, gigantesco, era tão grande que havia como que montanhas dentro dele, até mesmo um lago de lava em um dos cantos, andamos então até a ponta da ‘montanha’ onde estávamos, era como um precipício até chegar ao chão, dava para se ver um gigantesco portão que parecia ser feito de rocha e algum tipo de metal vermelho, havia inúmeras figuras e oque pareciam ser escrita numa linguagem que nunca vi. Descobrimos então porque estava tão calmo na cidade, todas as hordas de monstros que eram suposto de estarem nos atacando estavam aqui, reunidos em apenas um lugar os monstros pareciam determinados a evitar que eu entrasse no submundo. Milhares de monstros em nosso caminho, não faria sentido enfrentar tal exercito, iriamos ser mortos antes de conseguir terminar um quinto disso, mas se quisemos passar esse parecia ser o único jeito, pude perceber até monstros que eu não tinha visto antes, como uns minotauros gigantes de uns 5m e também algum tipo de minhoca que estava nadando na lava, além do que pareciam ser pterodactils e pássaros de fogo. Pensamos em tentar apenas correr para o portal, mas isso seria perigoso e iriamos simplesmente ficar presos e cercados de monstros, antes que pudéssemos pensar em algo duas das estatua que guardavam o portão começaram a se mexer, e a falar: “Humanos não podem atravessar... com vida.” Com isso essas estatuas começaram entrar em posição de combate, como se fossem nos atacar, ela era maiores do que as ‘montanhas’ que tinha aqui, estávamos com receito de enfrentar os minotauros e os golens que tem 5m cada, mas perto dessas estatuas eles eram formigas, como que iriamos enfrentar um inimigo assim? A estatua atacou com um murro, o qual tivemos que subir no próprio braço dela para desviarmos, o murro foi capaz de destruir a parte da ‘montanha’ onde estávamos, ao contrario de nossas expectativas, a outra estatua não atacou a estatua em que estávamos para tentar nos esmagar, ao invés disso a estatua que estávamos começou a se balançar para derrubar-nos. Gustavo então teve a ideia de destruir tudo, já que estávamos a ponto de morrer de qualquer jeito, Gustavo então lançou um uma fina, mas poderosa rajada de fogo em direção ao teto, eu não tinha percebido mas o teto estava todo rachado e as rachaduras estavam como que acessas, por isso que conseguíamos ver as coisas nessa sala, mesmo quando deveria estar tão escuro. O teto então cedeu com o ataque, começou a cair gigantescas pedras sobre os monstros que estavam lá embaixo, algumas pedras sobre as estatuas, as quais começaram a se quebrar com o impacto, começou então a descer como um mar de lava, a lava que estava iluminando as rachaduras do teto, tal lava saio varrendo os monstros que tinha se agrupado para impedir que entrássemos  no submundo, a lava causou que a lava que já tinha na sala entrasse em atividade, fazendo com que subisse rapidamente, uma pedra caiu então na testa da estatua em que eu e Gustavo estávamos, estávamos no ombro da estatua, e a estatua estava agora caindo de costas por causa do impacto, e da lava que parecia ser pesada e restringia a mobilidade da estatua, pulamos então para frente, em direção a barriga da estatua, ao ela cair na lava ela começou a afundar de vagar, oque permitiu que eu e Gustavo ficássemos em pé na barriga dela enquanto ela afunda, tal queda espalhou muita lava, eu usei minha super velocidade para desviar de tal lava, Gustavo pode criar como que um escudo de fogo que evitasse que os respingos de lava o atingissem. Logo a outra estatua começou a cair também, caiu de frente, deixando as costas e a parte de traz da perna para que pudéssemos andar, pulamos então da estatua na qual estávamos e fomos correndo pela outra estatua que acabará de cair, do final da perna da estatua então, que estava prestes a afundar totalmente na lava, eu lancei Gustavo em direção ao portão, e pulei em seguida, como algo milagroso conseguimos passar pelo portão, ao sairmos do outro lado, no submundo, não havia nenhuma lava atravessando o portão, e pouco depois de atravessarmos o portão começou a rachar e desapareceu em uma grande explosão. Olhamos então para frente e vemos dezenas de monstros que conseguiram sobreviver por atravessarem o portão antes de serem mortos pela lava, uns então que podem falar começam a como que reclamar em fúria, dizendo que a culpa disso tudo era ‘desses humanos’, que eu destruírem os guardiões eles também destruíram o portal. Tais monstros começaram então a atacar-nos, tinha algumas dezenas deles, mas estavam furiosos e não foi uma batalha muito fácil. Após a batalha começamos a nos perguntar onde estávamos, e sabíamos que agora não tinha mais volta, única coisa que podíamos fazer era continuar em frente e descobrir onde era a saída de lá, o local onde estávamos era parecido com o vulcão onde entramos, mas ao invés de ter o caminho para cima, tinha apenas nuvens pretas acimas, não dava para saber se era dia ou noite, o terreno parecia ser montanhoso, em um local onde dava para se ver rios de agua e outros de lava. Parece que as descrições sobre o ‘inferno’ não estavam erradas.


Gustavo – ETA PORRA, essa foi loca, essa foi loca demais, hahahahahaha(soa mais como um hehe ou como tivesse faltando ar), nessa eu pensei que agente ia morrer, começou a cair um bocadão de ‘larva’ e as pedras caindo e esmagando o povo lá embaixo, e o povo morrendo queimado, e toda hora passava uma pedra perto da gente, foi filé demais


Eu – Você ta locão ai também, viu que o teto ta todo bugado e ainda ataca o teto, foi cagada demais as estatuas caírem formando uma ponte, e agora ainda tamo preso aqui, aqui vamo tentar ficar escondidos, de boa, disfarçados, pelo que lembro de Khepri e de Ramisen parece que tem inimigos realmente fortes aqui, e que por algum motivo não iam para o nosso mundo, a ‘superfície’


Gustavo – É mesmo, não podemos sair igual lá na ilha matando todo mundo não... A gente só fez matar bicho todo dia, esse fedor de sangue nunca vai sair de min T.T


Eu – Tu só ficava de longe no fogo, e eu que tinha que ir no corpo-a-corpo? Meu cabelo chega ta duro de tanto sangue imundo que respingava em min


Gustavo – E agora, vamo para qual lado?


Eu – Vamo descer logo essa montanha e achar uma caverna para a gente dormir


Gustavo – Huehuehuehuehue, já somo ‘homen das cavernas’ já


Eu – O bagulho do portão explodiu loucamente ai, isso deve atrair meio mundo de bichos, esse lugar aqui é habitado só por montros, e já fizemo muita coisa hoje, não não tamos cansados por que foi muita emoção e adrenalina lá na lava


Gustavo – É mesmo, nestante vai ta cheio de bicho aqui, será que tem dragão? Nunca vi ninguem falar de dragão lá


Eu – Des de quando a gente ficou de ir no vulcão você fica falando de dragão, para de falar de dragão, se existir dragões eles devem ser muito poderosos.


Gustavo – Mas ai a gente dava um bicho morto pro dragão e ele virava nosso amigo, ai a gente saia voando nele e ele queimando os bichos lá de cima =D


Eu - ... Vamo achar a caverna logo, tem uns rios de lava lá embaixo, mas que lugar perigoso da porra


Assim começamos a descer a montanha em que estávamos, embora tenhamos chegados em um lugar fechado, como um salão, a explosão do portão fez com que todo o topo de montanha explodisse, fazendo com que onde estávamos ficasse exposto como se fosse o todo da montanha, talvez a fumaça no céu e os rios de lava fossem por causa disso também. Descemos até a base da montanha e achamos uma caverna lá, não tinha nenhuma criatura habitando nela, então dormimos lá mesmo.



 

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