Cap. 7

Capitulo 7 – A Vila Troll

Acordamos naturalmente no dia seguinte, o céu estava com muita fumaça ainda, mas dava para ver a luz do sol e que devia ser de manha agora, os rios de lavas já tinham quase todos se secado, estava parecendo um lugar bem mais amigável essa manha, então decidimos continuar a viajem por uma trilha que avistamos.

Gustavo – Ôh vei, to com fome, vamo comer oque aqui? Tem arvore aqui? Se não tiver arvore a gente vai comer oque? i.i

Eu – Você que é o cara da lanchonete, pensa em algo ai vai, aqui não devem vender nescau não

Gustavo – huehuehuehuehue, acho que não :v

Eu – Uia, tem alguma coisa lá na frente, parece uns matinhos daqui, mas deve ser uma floresta ou algo assim

Gustavo – É mesmo to muita cansado aqui, tava um frio da porra o tempo todo lá nas ilhas, e agora essa fumaça no céu ta dando um calor que to morrendo aqui

Eu – Você é de fogo, já falei que não tem como você senti calor, tem hora que você transforma metade do seu corpo em chamas, como que você pode sentir calor!?

Gustavo – Mas eu to >_>... Vai lá correndo com teu poder e já pega vê se tm algo para comer, come uma primeiro para eu saber que não é envenenada huehuehuehuhue

Eu - ... Só vou porque to morrendo de fome também

Usei meu Kaiho e cheguei rapidamente até o local, faz algum tempo que eu tinha corrido assim, depois de todas as batalhas na ilha eu tinha ficado bem mais rápido, o local não parecia ser algo natural, era uma plantação de arvores de maça, e estavam bem organizadas, alguém deve ter feito isso, então deve ter uma vila aqui por perto. Mal termino de pensar isso que vejo que logo ali perto estão dois ‘gigantes’ horríveis, ele tem uma pele cinza, como a de um elefante, e uns 4 metros de altura, eles estão vestidos com um macacão, e um deles tem duas cabeças, eles também estão carregando uma ‘funda’, que é uma arma feita de pano que se usa para lançar pedras. Sem duvida esses são trolls! Trolls atiradores de pedra, na mitologia também se fala de trolls que usam grandes tacames(porrete, cacete de madeira), acho que não tem desses lá na superfície. Eu então fico de modo que eles não consigam me ver, nas lentas eles são muito fortes, eu fico então em silencio me escondendo entre as arvore, depois de um tempo eles começam a andar em direção a vila que fica a uns 300 metros de lá. De repente Gustavo começa a se aproximar e grita: “ACHOU ALGO DE BOM?”. Com isso os dois trolls que estavam indo embora olham de vez para Gustavo e jogam no chão as caixas com maças que eles estavam carregando e começam a carregar as fundas com pedras para jogar em Gustavo. Dai eu grito para Gustavo: “CORRE!”. Gustavo então percebe os trolls e por pouco desvia da pedra, a qual caiu como um meteoro.

Gustavo – MAS OQUE QUE É ISSO!?

Eu – SÃO TROLLS, CORREEEEEEEEE

Ao ver que estamos correndo os trolls param de atacar, recolhem as maças que caíram e voltam a andar em direção a vila. De acordo com as estórias os trolls são criatura burras na maior parte das vezes.

Eu – Calma ai, parece que já tamos longe... Como você é burro vei, eu to me escondendo ali e você chega gritando igual um retardado

Gustavo – Como eu ia saber?

Eu – A gente ta no ‘inferno’, cheio de bichos, é claro que não pode sair gritando por ai

Gustavo – Achou alguma coisa lá?

Eu – Eu achei um pomar de maças, e eram umas maças bem grandes, tipo uns melões, e parece que mais pro lado tinhas uns maracujás

Gustavo – E agora, vamo voltar lá?

Eu – É claro, os trolls parecem que são burros, já devem ter ido embora, só não fazer zuada que a vila deles é lá perto.

Gustavo –Será que tem vaca aqui no ‘inferno’?

Eu – Porque você ta perguntando isso?

Gustavo – Sei lá... Me deu vontade de comer queijo

Eu – Ta locão é?

Gustavo – Vamo lá comer umas frutas mesmo, já tamos profissionais em comer fruta

Eu – É mesmo, mas eu não como maça, acho que vou comer uns maracujás mesmo, fica calmo hahaha

Gustavo – Maracujá parece ser melhor mesmo, vamo lá

Chegamos então ao pomar de maças, e achamos mesmos alguns maracujás, tão grande quanto as maças, pegamos alguns e fomos para oque parecia ser o estaleiro onde guardavam as frutas, o maracujá era bem diferente do da superfície, tinha um sabor mais forte, matava a fome, e também dava muito mais sono, pouco depois de começarmos a comer nos começamos a dormir lá no estaleiro. Quando acordei eu já estava amarado a um posto no meio da vila troll, Gustavo também estava lá amarrado no poste ao lado, ainda dormindo.

Troll 1 – Pessoa pequena acordou!

Troll 2 – Pessoa pequena roubando comida!

Troll 3 – Troll quer comer pessoa pequena!

Troll 4 – Pessoa pequena não é orc(e balançou a cabeça em confunsão)

Troll 1 – Não é orc não é orc!

Troll 2 – É pessoa pequena!

Troll 5 – SILENCIO ESTUPIDOS!

Troll 1,2,3,4 – Troll silencio agora...!

Esse troll 5 estava vestido diferente, parecia ser um troll mago, que podia usar magica e tinha um qi muito superior ao troll comum, ele então aproximasse de min e começa a falar:

Troll mago – Eu nunca vi tal espécime aqui... Parece um vampiro, mas não é... Parece até mesmo ser os humanos da superfície... Onde parece que o portão que se abrirá para a superfície foi destruído... Poderiam mesmo humanos terem entrado aqui?... Eu me pergunto... Quem é você!?

Eu – Eu sou um human-(me interrompe antes eu eu terminar minha frase)

Troll mago – Aha, eu sabia... Oque vocês humanos querem aqui!? Quantos mais vieram?!

Eu – Só to procurando uma saída daqui, não tem mais ningue-!(outra interrompida)

Troll mago – MENTIRAS! MENTIRAS! MENTIRAS!

Troll 1,2,3,4 - MENTIRAS! MENTIRAS! MENTIRAS!

Troll mago – SILENCIO IMBECIS!

Troll 1,2,3,4 – Troll silencio agora...!

Troll mago – Eu vou achar vocês humanos e descobrir oque vocês querem! VÃO LOGO SEUS ANIMAIS, PROCUREM OS OUTROS HUMANOS!

Troll 1,2,3,4 – ...

Troll mago – VÃO, OQUE ESTAM ESPERANDO!?(falando agora olahndo diretamente para eles)

Troll 1,2,3,4 – E os animais?!

Troll mago – CALEM A BOCA E VÃO SEUS INCOMPETENTES!

Com isso os trolls 1,2,3,4 e outros trolls da vila foram procurar por outros humanos, enquanto isso o troll mago foi fazer algo na cabana central da vila. Eu não podia me libertar, mesmo que eu usasse a força para quebrar a corda isso iria me machucar, e se eu levantasse o pau que estava preso no chão eu iria apenas ficar amarado com ele nas costas, e Gustavo ainda estava lá preso. Depois de algumas horas lá Gustavo não tinha acordado ainda e os trolls voltaram para a vila. Um dos trolls entram na cabeça principal onde o troll mago tinha entrado depois de mandar os trolls item procurar por mais humanos e então ouve-se:

Troll 1 que entrou – Chefe chefe!... Chefe chefe! Pahh(zoada de algo batendo, como um tapa)

Troll mago – AIIIIIII, OQUE VOCÊ ESTA FAZENDO SEU IDIOTA?

Troll 1 – Troll volto!

O chefe sai então da cabana e fala – Cadê os humanos!?

Troll 2 e 3 – Sem pessoa pequena!

Troll mago – Oque? Eu disse para vocês procurem eles!!

Troll 4 – Troll não acha pessoa pequena, troll procura!

Troll mago – Talvez... Apenas talvez você tenha digo a verdade... OU TALVEZ VOCÊS(falando com os trolls) QUE SEJAM UNS PALERMAS!!

Trolls – Troll é troll!

Troll mago – Mas não importa... você vão virar jantar de todo jeito rinhahahaha(risada insana)

Eu estava então prestes a tomar ação, mas Gustavo acorda, levanta a cabeça e quando abre os olhos da de cara com o troll mago que esta face a face com ele.

Gustavo – AI MEU DEUS OQUE É ISSO, han han han(puxando ar com a boca)

Gustavo – Porra, levei um susto, bicho feio da porra... Oque!? Eu to preso!? Tu ta preso também!? A gente ta preso!?

Eu – Cala e boca e queima essas cordas logo, esse troll ta locão ai já

Gustavo então usa um poder de fogo queimando assim parte da corda dele e da minha, fazendo assim com que fiquemos livres. Todos os trolls da um pulo para traz, parece que com medo do fogo, com exceção do troll mago.

Troll mago – Oque é isso!? Você é um mago!?

Gustavo – Não só tenho um kaiho de- (interrompido)

Troll mago - MENTIRAS! MENTIRAS! MENTIRAS!

Trolls - MENTIRAS! MENTIRAS! MENTIRAS!

Troll mago – CALEM A BOCA SEUS PATETAS!

Trolls – Troll silencio agora...!

Sem perder mais tempo eu pulo e tento cortar o troll mago(os trolls são burros e deixaram as espadas amaradas comigo), a minha ação faz com todos os trolls deem um pulo para traz, como que de susto, minha espada mal cortou a pele superficial do troll, a pele dele parecia rocha, dai o troll levanta seu cajado e de repente uma aura incolor chega ao redor do troll e faz com que eu seja repelido e voe muitos metros para traz. Gustavo tenta uma rajada de fogo, que também é repelida pela barreira do troll mago.

Troll mago –OQUE ESTÃO ESPERANDO SEUS CRETINOS!? VÃO ATACAR ELES!!

Trolls – Troll ataca, troll ataca!

E assim alguns troll pegaram fundas para atirar pedras, e outros pegaram os porretes de madeira, o troll mago então estendeu o cajado para frente e gritou: “Ahhhhhhhh”. Do cajado então começou a um feixe de luz verde que saio destruindo tudo em seu caminho, eu mal pude desviar, se ele tivesse mirado exatamente em min não haveria como eu desviar.

Gustavo – Porra, esses bichos mongolões são forte!

Gustavo fala isso enquanto desvia de metradas que parecem meteoros e mantem trolls que usam porrete longe com o fogo.

Eu – É, minha espada não faz efeito, é perigoso chegar perto desse troll mago, vem comigo.

Fomos então correndo e desviando dos ataques até o portão da vila, a vila era cercada com pedaços de madeira pontudos, como estacas para manter os inimigos longe, eu então arranquei um desse e Gustavo botou fogo uma bola de fogo no meio, joguei então como um míssil, o qual acertou o troll mago bem abaixo do peito direto, o forte pedaço de madeira se despedaçou, a bola de fogo explodiu mas não parecia ter efeito, tudo que fez foi empurrar o troll para traz, nem mesmo dano no colou que acertei tinha causado.

Troll mago – AHHHHHHHHHHHH, HUMANOS INSOLENTES! PEGUEM ELES!

Trolls – Troll pega, troll pega!

Vendo que não conseguíamos nem machucar tais criaturas, nós decidimos correr, foi bem fácil correr a um monte que ficava lá perto. Os trolls passaram horas procurando, mas não nos encontraram, tivemos sorte de serem tão burros.

Gustavo – Mas que bichos fortes da porra, a gente ataca e eles nem sentem.

Eu – Eles devem ter algum ponto fraco, talvez as costas ou a cabeça não tenha essa resistência toda...

Gustavo – Pelo menos a gente saiu de boa

Eu – Vamo pegar mais umas frutas e ir embora então, já to com fome de novo

Gustavo – Aquele maracujá foi do cão vei, só comemos um pouco e começamos a dormir.

Eu – Vamo pegas umas maças agora

Fomos então e pegamos as maças e andamos em direção ao leste, ao continuarmos andando na estrada em direção ao leste avistamos um rio, o rio começava a aparecer da base da montanha, e tinha um ponte para atravessar o rio, mas logo percebemos que algo estava cruzando a ponte, corremos então e nos escondemos , vimos que oque estavam passando eram exatamente a descrição comum dos orcs, pareciam ser seres violentos, cheios de machucados, com armaduras e roupas feita de pele de animais, também estavam montados em lobos e tinha como cor de pele verde escuro e alguns bege/cinza. Parecia que os orcs estavam indo em direção a vila troll, como passaram correndo não puderam notar a min e a Gustavo, Gustavo estava atrás de uma pedra, e eu escondido entre as folhas de um arbusto.

Fomos então seguindo eles de longe em direção a vila troll, ao chegarem lá parece que o líder da gangue dos orcs estavam negociando com o troll mago. Parece que as negociações não foram muito bem pois o troll mago levanta seu cajado contra o orc, dai os orcs que estavam atraz armam as flechas nos arcos, e outros empunham sua espadas, o troll mago não hesita e lança o orc voando com um raio que sai do cajado, com isso os orcs e trolls começam a batalhar, os orcs já vão tocando fogo na vila, os trolls começam a esmagar os orcs com pedras e com os porretes, os orcs miram nos olhos dos trolls com as flechas, enquanto os que usam espadas tentam acertar no pescoço dos trolls, em meio a batalha eu e Gustavo que estamos só assistindo percebemos que tem alguém que não aprece ser troll ou orc que esta gritando por ajuda em uma das cabanas que está em fogo, sem hesitar Gustavo começa a ir para tal cabana, eu então começo a segui-lo, chegamos na cabana sem precisar enfrentar orcs ou trolls, que estão distraídos se matando,  eu e Gustavo encontramos oque parece ser um anão, ou é um gnomo.

Anão/gnomo – Por favorrrr me ajuda

Eu – Quem é você? Por que você ta preso aqui?

Anão/gnomo – Vai me ajuda, ta queimandooooo

Gustavo – A grade da cela é de madeira, quebra ai e sai

Anão/gnomo – Eu não consigo, me ajuda vaiiiiii

Eu – Que Anãozinho da voz gay, salva o cara logo ai vai

Gustavo – Sai de perto da grade carinha, vou tocar fogo(Gustavo destroi a corda que amarra a porta da grade a grade normal, libertando assim o anão)

Anão – Muitoooo obrigadoooo, você salvou minha vidaaaaa

Eu – Tem uns trolls e orcs se matando ali fora, você só veio para o perigo

Anão – Ahhhhh nãoooooo, por que você me libertou entãoooooo?

Gustavo – huehuehuehue, que cara gay, me segue e vamo sair daqui logo antes que algum deles vejam a gente

Assim saímos escondidos dos que estão distraídos na luta e escapamos, poucos depois os orcs sobreviventes batem em retirada, dois trolls foram mortos, mas eles se tornaram pedras no chão, então o troll mago fez um encantamento e os resto do troll que havia morria se tornaram em dois novos pequenos trolls. Com isso nos afastamos mais da vila para não sermos achados pelos trolls e fomos para o pomar.

Anão – Ufa, achei que a gente iamoooooos morrer, valeu ai pela ajuda

Eu – Quem é você e oque é você?

Anão – Meu nome é Tulio, e o de vocês? Eu sou um anão

Eu – Eu sou Alison, mas pode me chamar de Bedengo

Gustavo – Eu sou Gustavo

Tulio – Que raça que voces são?

Eu – Somos humanos

Tulio – Humano!? Que vivem no mundo da superficieeeeeeee!?

Eu – É, chegamos pelo portão onde, tamo procurando outro portão para irmos para casa agora

Tulio – Eu vi o portão explodindo ontem, o céu ficou todo pretooooo com fumaça, ai quando eu fui ir olhar mais de perto eu fui preso pelos trolls, to com fome, vou pegar uma maça dessa daqui(ele pega a maça que é maior que a cabeça dele e começa a comer)

Eu – Tem uma raça só de anões? Aonde você vive?

Tulio – Claro que tem né, vivemos no subterrâneo, mas lá é chato, ai eu gosto de ficar vindo aqui em cima fora do subterrâneo

Eu – Você sabe onde tem outro portão para o meu mundo?

Tulio – Sei não, eles abriram esses dias, só sei que tem uns portões ai entre a superfície, que é o mundo de vocês,  e o submundo, que é esse daqui

Gustavo – Aqui é o inferno né? i.i

Tulio – Hahahahaha, claro que não, você é burrooooo é?

Gustavo – Porque?> _>

Tulio – O inferno é apenas uma pequena parte, onde fica um reino, esse lugar é muito maior, cheio de reinos e raças. Tenho que ir para casa agora, to com medo dos trolls me pagarem de novooooo

Eu – Ali na caverna que fica na montanha depois da vila troll?

Tulio – Eu não moro numa caverna numa caverna né ôh, eu morro em uma cidade subterrânea de anões, a qual da para se chegar pela caverna, a caverna é só o caminho. Quer ir lá?

Eu – Eu acho que é melhor eu ir ali...

Gustavo É...

Tulio – Ôh vamoooo lá, por favor, por favor, por favor, que ai eu não te peço mais nada

Eu – Já escureceu, eu tenho que ir ali achar um lugar para ficar...

Tulio – Vamoooooo, lá você pode dormir

Gustavo – Ah, vamo logo, ele não vai parar não

Fomos então pela caverna seguindo Tulio por vários tuneis, os tuneis ficavam mais profundos e mais largos a cada vez que chegávamos a uma bifurcação. Avistamos então fortes portões de ferro e dois guardas anões na frente do portão, guardas bem armadurados e segurando labaredas( arma que é como machado/lança), ao nos aproximarmos ouvimos:

Guarda 1 – Auto! Quem se aproxima dos portões de Karavk?

Tulio – Sou eu

Guarda 1 – Oh, bem vindo príncipe Tulio. Quem são esses que estão com você?

Tulio – Eles me ajudaram, eles podem entrar.

Os guardas assim sinalizaram que podiam abrir os portões e ao abrirem os portões começamos a passar por fortificações feitas e rocha e metal, e após passarmos pelas defesas, chegamos a cidade, a cidade brilhava, era tudo feito de pedras e metais, tudo cheio de brilho, fomos então para a casa de Tulio, que tínhamos descoberto que é o príncipe, então com isso fomos ao palácio. Ao Tulio chegar aos portões do grande palácio , o qual parecia uma fortaleza impenetrável, um soldado correu e foi dar a noticia a rainha. Tulio então foi recebido por todos e perguntaram oque aconteceu, Tulio falou de como foi preso pelos trolls e salvo por Gustavo e eu. Com isso a rainha ordenou um banquete para todos e disse que não havia como nos pagar pelo que foi feito, Gustavo disse então que não precisava pagar por nada. Um anão então viu minhas katanas e pediu para dar uma olhada, só ao ver as katanas ele pode dizer que estava em má forma o metal, e que o metal era infinitamente superior aos metais utilizados pelos anões, foi então oferecida a ajuda dos anões para refazer minhas katanas, já que os anões eram famosos pelas habilidade com metalúrgica, eu deixei eles refazerem a katana, talvez agora fosse capaz de ferir as criaturas daqui que são mais resistentes, como os trolls. Comemos então do banquete, o qual tinha carne, vegetais e alimentos da melhor qualidade. Finalmente! Depois de tanto tempo, uma comida de verdade! Eu e Gustavo comemos até não aguentarmos mais, depois disso fomos até as fontes térmicas que os anões usavam para tomar banho e como sauna, tomamos banho lá e depois fomos dormir.

Na manha seguinte acordamos com Tulio chamando, tomamos um café da manha e fomos até a forja do palácio, lá eu pude ver e conhecer diferentes metais que não existem na ‘superfície’, que é a terra. Escolhi então como que deveriam refazer minhas katanas. Depois disso fomos na livraria, era enorme, tinha coleções imensas de livros. Nunca pensei que existiria uma cidade assim logo ali debaixo da terra. Eu estudei então sobre diferentes raças que ali existiam, Gustavo estudou sobre magia, sobre magias de fogo.

Depois disso fomos andar pela cidade  e ver de perto como eram as coisas lá, os anões da cidade pareciam felizes, a cidade dava uma sensação imensa de segurança. Tulio ficou falando então dos anões inventores, eles eram a tecnologia mais avançada desse mundo, ele tinham armas de fogo, como espingardas e canhões. Tulio então ficou maravilhado ao ouvir sobre a tecnologia usada em nosso mundo, a superfície.

Falamos sobre como apareceram os kaihos do nada e essas criaturas do submundo lá na superfície. Tulio falou então que tudo que sabiam sobre isso foi que abriram-se os portões para a superfície, mais nada, e que aqui não tem tal coisa como o kaiho, mas existem aqueles que podem fazer magica.

Eu procurei nos livros sobre a localização dos portões, mas nenhum falava disso, e só tinha-se mapas que diziam estar centenas de anos atrasados, com isso eu tive que ir fazendo meu próprio mapa.

No final da tarde já estava pronta as katanas,  comecemos e descansamos então por mais uma noite. E no amanhecer era hora de continuarmos nossa viajem.

Tulio – Quando vocês vão voltar?

Eu – Não pretendemos voltar, porque vocês não vão para a superfície?

Tulio – Ah, neeeeem.

Eu – Você é um príncipe do reino dos anões, eu trabalhava como alguém que caçava bichos que eram ameaças aos humanos, provavelmente vamos nos encontrar de novo por ai, valeu

Gustavo – Valeu Tulio.

Tulio – Ahhhhhh nãããããããooooo vaaaaiiii eeeemboooraaa nããããooo... Tá, tchau, valeu.
 
Saímos então da caverna, e vimos que os trolls estavam reconstruindo a vila, passamos de fininho e despercebidos, pegamos a estrada em direção ao oeste agora, já que a estrada ao leste parecia que ia dar em uma vila orc.

 

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