Cap. 8

Capitulo 8 – Guerras Em Todas As Direções

 


Estávamos andando na estrada em direção ao oeste saindo da vila troll. Após andarmos um pouco chegamos a uma bifurcação, um dos caminhos leva para uma montanha, o olho caminho parecia levar para uma ponte, através do rio até uma floresta.


Eu – Subir a montanha seria muito ruim... Acho que vamo ir pela floresta mesmo.


Gustavo – Já to traumatizado com florestas vei, são cheia de bichos e tem uns mosquitos gigantões que ficam sugando o cara.


Eu – Quer escalar a montanha então?


Gustavo – Não e.e


E assim fomos pelo caminho que levava a floresta, a floresta parecia muito serena, e tal floresta ficava a margem de um rio, sendo assim uma bela visão, com altos pinheiros entre arvores frutíferas. Era mais uma descrição das lentas sobre o ‘paraíso’ do que de um submundo de chamas, eu não me recordo de ver uma paisagem tão linda nem mesmo em fotos ou em filmes da terra. Foi uma vista revigorante, deu-nos até esperança de que não haveria monstros na floresta. Cruzamos então a ponte e começamos a andar pela floresta, a qual tinha uma leve brisa com um aroma de petrichor(cheiro de chuva, provavelmente das agua do rio banhando a margem da floresta). Mas logo percebemos que não estávamos sozinhos, vimos que algo nos vigiava e se movia rapidamente entre o alto das arvores e também no solo. De repente uma flecha é atirada na minha frente, ao chão, alguns centímetros do meu pé, as figuras que estavam nos vigiando saem das sombras. Eles estão vestidos com roupas de maioria verde e marrom, sem armaduras, mas roupas que permitem que tenham agilidade, todos estão com longos arcos de madeira clara, e espadas de formato diferente em suas bainhas, parecem-se muito com humanos, exceto que tem um tom diferente de branco na pele, orelhas pontudas e cabelos, geralmente loiros que os fazem parecer figuras divinas. Sem duvida esses devem ser elfos!


Elfo que atirou a flecha: Oque tu fazes aqui em nossa floresta?


Eu – Não sabíamos que era de alguém, estamos apenas tentando passar, sem nenhumas outras intenções para com a floresta


Elfo que atirou – Se oque dizes é verdade, então siga o teu caminho em paz


Eu – Obrigado por entender


Enquanto eu iria continuar no meu caminho o elfo que tinha uma voz suave, serena e divinal fala:


Elfo que atiou – Que tipo de criaturas são vocês?


Eu – Somos humanos


Ao dizer isso os elfos começam a cochichar entre si, parecem ter levado um choque com a minha resposta.


Elfo que atirou – Mas... Humanos não podem existir aqui! Ouve-se uma grande explosão ao sudeste, fora vocês que a causam!?


Eu – Tivemos que entrar no portão que liga os dois mundo para salvarmos as nossas vidas, e ao fazermos o portão foi destruído pouco depois, estamos agora procurando como voltar ao nosso mundo


Elfo que atirou – Isso é... É extraordinário... Humanos são apenas lendas aqui, nunca consideramos que fossem reais, até que os portões se abriram e começou-se boatos sobre um local muito acima do nosso... É isto solenemente a verdade?


Eu – É, pelos portões tinha um mundo no qual apenas humanos e animais viviam, nenhuma outra forma de criatura inteligente, com magica ou sobrenatural existia, mas a alguns anos isso mudou com a abertura dos portões.


Elfo que atirou – Muito bem, devo-lhes avisar então que essas terras são habitadas por orcs imundos, os quais estão perturbando a paz da floresta a algum tempo, tenho cuidado, pelas lendas os humanos são seres que não tem grandes habilidades de combate ou sobrevivência.


Eu – Isso também mudou, humanos agora tem poderes distintos, não há bem como explicar, mas é como uma forma única de magica que cada humano possui. Tivemos que lidar com muitas criaturas antes de chegarmos aqui.


Elfo que atirou – Entendo... Não podemos ajudar-te no momento, pois estamos em guerra com os orcs, e não temos conhecimento sobre nenhum outro portão para teu mundo. Dou-lhes adeus e que Gaia os proteja.


Os elfos então permitiram que seguíssemos nosso caminho, logo eles desaparecem entra as arvores de novo. Continuamos a andar pela floresta sem rumo, apenas procurando uma estrada ou uma saída. Colhemos e comemos algumas frutas pelo caminho, encontramos até uma arvore robusta e grande que podia falar e se mover, á qual foi gentil e nos indicou o caminho para a estrada. Fomos então até onde tal arvore nos disse, e chegamos a estrada de terra que passava pela floresta, fomos seguindo a estrada por algum tempo, até que chegamos a um bifurcação, resolvemos continuar seguindo direto, o outro caminho tinham muitas marcas de ferraduras de cavalos, então provavelmente era o caminho para a vila dos elfos, continuamos seguindo o caminho até que chegamos a saída da floresta.


Gustavo – Olha para essa montanha vei... Olha o gelão lá encima... Acho que a gente saiu do lado errado da floresta, essa deve ser a estrada que ia pela montanha e.e


Eu – Culpa sua >_> Vai ter que descer essa merda toda de novo? Já ta anoitecendo


Gustavo – Mas que porra D: Tem uma vila ali ô, vamo ver se tem lugar pra dormir passar a noite lá


Eu – Ta locão cara? Aqui não é a superfície, deve ser de algum bichos agressivo que queira matar a gente, ou então os orcs que os elfos falaram, que é a mesma coisa


Gustavo – É mesmo né... Vamo voltar a andar na floresta então? i.i


Eu – Deve ser umas 6 da tarde ainda, só precisa ir dormir depois das 11 mesmo


Gustavo – Ta bom... Pelo menos a floresta é segura né


Voltamos então andando pelo caminho que pensávamos estar indo para o sul mas acabamos errando e indo norte. Pouco depois de começarmos a andar eu sinto algo se aproximando, e dai deito no ar, igual os caras de matrix,  uma flecha passa então logo em seguida e teria me atingido se eu não desviasse.


Gustavo fala lentamente – Maaaaaatriiiiiixxxxxx


Gustavo – Como é que toda hora você sente algo chegando e desvia? i.i Eu ia só levar a flecha e cair morrendo no chão huehuehuehuehue


Eu – Sei lá, simplesmente senti que eu deveria fazer um ‘matrix’, acho que o cérebro percebeu uma mudança repentina nos meus arredores e sentiu que estava vindo em minha direção, interpretou como perigo e proveu um meio de salvar-me, mas não me disse isso.


Gustavo – Essa flecha foi oque mesmo? Pensei que os elfos eram do bem D:


Eu – Olha essa flecha, é toda torta e de madeira marrom escuro... os elfos que vivos usavam madeira bem clara, tipo eucalipto e não usariam uma flecha torta assim, parecem com as que os orcs que atacaram os trolls usam


Gustavo – Eu não to vendo nenhum orc, nem zuada de guerra, sobe numa arvore ai e vê


Subi numa arvore então usando meu kaiho para pular alto e chegar rapidamente no topo.


Eu – Achei! Tem uns elfos pulando entre as arvores e atirando nos orcs, enquanto os orcs estão montados em lobos  e tentando acertar os elfos... Eta, tem um bocadão de orcs vindo de lobo e a pé por um lado da floresta... um bucado de elfos começaram a pular de arvore em arvore agora, e outro a cavalo, parece que vai começar um pvp bem loco!!!


Gustavo – Eta porra, vamo lá ajudar os caras


Eu – Quer morrer? O elfo hoje só estava surpreso por sermos humanos, se não tivessem com o problema da guerra provavelmente iriam prender-nos e questionar igual prisioneiros.


Gustavo – Nada haver, eles são gente boa, vamo logo... Vai, é bom que a gente já treina... né?


Eu – Você é vadio né, ta bom, vamo lá, mas fica nos cantos, vai pro meio da guerra não


Gustavo – Eu sei né... Vou ficar só de longe nas bolas de fogo e.e


Fomos então correndo e alcançamos alguns elfos, falamos então que queríamos ajuda-los, eles olharam para nós e continuaram a ir para a batalha, entendemos que estavam de boa com isso e fomos para a batalha. Eu tirei minhas novas katanas com laminas azuis, feitas de cobalto e mythril e com pontas avermelhadas feitas de adamantium. Usei minha super velocidade e fui tirar da batalha os mais perigosos primeiro, os arqueiros montados! Eles podiam atingir alguém sem o outro nem perceber que estavam sendo alvos. Por isso usei minha velocidade para passar rapidamente entre as linhas inimigas e ir ‘derrubando’(sim, matando) os arqueiros montados um á um. Com essas novas katanas era muito fácil, eu até mesmo cheguei a cortar alguns totalmente, de um lado a outro do tórax, a katanas cortava parecendo que estava-se usando para ‘cortar agua’, se tão levemente que era. Na maior parte do tempo eu empunhava as katanas em um modo mais de defesa, de modo que a lamina ficava na direção do meu dedo medinho, não do indicador/polegar, as laminas ficam ‘para traz’ se eu ticasse em pé normal, assim eu poderia usar a espada para me defender como se fosse parte de meu antebraço. Quando os orcs perceberam oque eu estava fazendo com sua linha de ataque a distancia eles se concentram em me atacar, orcs com machados, espadas rusticas e maças vieram a meu encontro na batalha, com meu modo de combate eu podia defender e atacar facilmente, usando minhas agilidade superior eu conseguia lutar com vários orcs ao mesmo tempo. Eles não tinha habilidade com armas, oque facilitava, mas em compensação eles usavam a força bruta, a qual era realmente forte, ao defender um ataque eu perdia muita velocidade, pois era um impacto muito forte, e não tinha como eu desviar a todos. Dai o elfo que falou comigo hoje na floresta apareceu atrás de min, e assim lutamos costa-a-costa, um defendendo o outro e lutando em equipe, nós dois sabíamos princípios básicos de kenjutsu(arte de lutar com espadas) e assim podíamos prever oque cada um iria fazer contra tais orcs que não sabiam a arte da luta, apenas a força bruta. O elfo lutava com uma espada longa, usando ittoryu, que é o estilo de uma espada, enquanto eu usava nitoryu, que é o estilo de duas espadas(ni = 2, ichi = 1). Estávamos lutando muito bem, os orcs estavam recuando de corpo a corpo conosco e tentaram usar a ajuda de ataques a longa distancia para vencer.


De repente um ar gélido começa a encher o acalorado campo de batalha, sentindo a grande quantidade de magica no ar, a qual eu sentia como um tipo de energia pelo meu kaiho, o elfo gritou em élfico para que achassem a fonte de tal energia. Pouco depois do elfo falar isso um figura sai das sombras de cima de uma arvore, a figura esta encapuzada e usando vestes que eu já vi em algum lugar, e também um cajado.


Figura que apareceu – Hahahahahaha(risada insana), não precisa me procurar, eu não preciso me esconder de seres inferiores como vocês hahahahaha


Eu sei que já ouvi essa risada e voz em algum lugar.


Elfo – Oque fazes aqui? És um necromante!


Necromante – Hahahahaha, sou o Grande Necromante Gabriel, e esse campo de batalha acaba de me dar meu novo exercito!


Eu – Você de novo!?


Gabriel – Oque? Você é aquele humano  miserável que causou-me infortuna! Mas agora será diferente, contemple meu PODER!


Uma fumaça roxa começa a encher o campo de batalha, ela não causa nenhum dano e rapidamente desaparece, mas com isso os corpos dos mortos na batalha começam a levantar-se.


Gabriel – Muahahahaha, eu aperfeiçoei minhas técnicas, não mais frágeis esqueletos, são tão forte quanto os guerreiros que eles eram, e mais resistentes, você não pode mata-los... POR QUE ELES JÁ ESTÃO MORTOS HAHAHAHAHAHA


O elfo então entra em uma posição parecendo com a de Goku quando ele vai suar o kame-hame-ha e começa a concentrar energia entre as mãos, é magica, mas uma magica que parece pura. Uma bola então de energia branca que mal emite luz e é bem opaca é formada entre as mãos do elfo, então ele lança essa bola contra um dos orcs ressuscitados, tal orc voa a uma velocidade impressionante, se choca com uma arvore e é consumido pela bola de energia que o elfo lançou, tal energia se transformou em uma fumaça branca, a qual deixou apenas os ossos do orc.


Gabriel – HAHAHAHAHAHA, esse é o melhor que você consegue fazer? TENTE COM TODOS ESSES!


Vários esqueletos do tamanho do que Gabriel tentou usar da primeira vez que nos encontramos começam a chegar ao campo de batalha.


Elfo – Oque!? TU VIOLASTES O DESCANÇO DE NOSSOS ANCESTRAIS!!!?


Gabriel – Aquele cemitério élfico? É... Foi um bom local para criar meus soldados...


O elfo que estava sendo tão calmo e sereno todo o tempo agora parecia estar tomado por raiva, em tal raiva ele tentou ir diretamente até Gabriel, mas os mortos-vivos entraram em seu caminho. Os orcs começaram a lutar também contra os mortos-vivos. Eu vejo então chamas fazendo vários mortos vivos voarem, e Gustavo então se aproxima de min.


Gustavo – Quem é esse cara? De onde você conhece ele?


Eu – Ele é o que fez os zumbis daquela cidade lá, eu e Manuel enfrentamos ele, mas ele próprio se derrotou, ele fez um desse esqueleto grandão e não conseguiu controla-lo... Mas parece que ele também ficou mais poderoso.


Gustavo – Fazemo oque agora? Ataco os mortos-vivos ou os orcs?


Eu – Nenhum... Temos que ‘deitar’(matar) Gabriel, se não ele vai continuar fazendo mais guerreiros dos mortos.


Gustavo – É, vamo lá.


Fomos então evitando entrar em combates e indo até Gabriel, Gustavo lançou então uma ‘lança de fogo’ em direção a Gabriel, tal lança foi parada por um dos esqueletos gigantes, Gabriel percebeu então nossa presença ali.


Gabriel – Agora você me pagará por oque fez daquela vez!!


Eu – Dessa vez você não vai consegui fugir!


Gabriel – E quem é esse ai? Trocou de sidekick(ajudante)? HAHAHAHAHA


Eu – Silencio! Ele estava cuidado dos zumbis enquanto eu e o vampiro cuidávamos de você, com ele seria muito fácil de lhe derrotar. (dou então um pequeno sorriso para provoca-lo)


Gabriel – Seu humano inferior... arh(grunido como que de raiva)... Como ousa falar isso? Você pagará por sua insolência. Você está desafiando a um deus!


Eu – Não seria o primeiro deus que perde um combate para min(faço um sorriso maior que o anterior)  


Gustavo – Éhh... Meu nome é Gustavo...


Gabriel - NÃO IMPORTA!! MORRAM!!


Gustavo – D:


Gabriel então começa a atacar usando rajadas de algum tipo de energia, ou melhor dizendo, magia negra. A qual não parece ser fraca, mas é bem lenta, sendo fácil de desviar, dois esqueletos grandes assistem Gabriel em combate. Eu passo facilmente por ele e vou atacar á Gabriel, Gustavo fica então cuidado dos esqueletos. Embora eu seja extremamente rápido, Gabriel ainda pode se teleportar, em questão de segundos eu chego até Gabriel, ele então se teleporta, lança uma onda de magia negra, a qual eu desvio e já chego a ele novamente, e ele se teleporta e continua o processo por todo o campo de batalha.


Eu – Esse é o poderoso necromante? Hum, não da para vencer se você ficar só correndo assim


Gabriel – Parece que você melhorou seu nível de luta, mas não importa, você nunca chegará ao meu nível!


Eu – Você está basicamente só correndo, como pode dizer isso? Você é estupido!?


Gabriel – SILENCIO! Essa é a minha estratégia, logo você se cansara e então eu lhe matarei e transformarei em um de meus zumbis!


Eu – Hahahahaha, boa sorte contando com isso.


De repente Gabriel é atingido por trás com uma bola de energia branca, era o elfo que falou comigo na floresta, mas estava sem o elmo agora, é uma elfa!


Elfa – Maldito necromante, pagara pelo que fez!


Gabriel estava caio no chão, de costa para a elfa, a qual estava com a espada empunhada e ponta para acertar Gabriel, Gabriel olha para trás com um olhar de desespero e parecia ser incapaz de se teleportar, ou não havia tempo para tal em tal curta distancia.


A elfa então brande sua espada em direção a Gabriel, mas tal ataque é impedido por um poderoso orc, que parece ser o líder da tribo, com a oportunidade Gabriel se teleporta para ali perto, e mais um esqueleto grande toma sua frente e vem ajuda-lo em batalha.


A elfa então fica ocupada em batalha com o líder orc, enquanto eu enfrento o grande esqueleto e alguns orcs-mortos-vivos. Gabriel parecia estar no controle da batalha de novo, mas então é atingido por outro ataque nas costas, dessa vez uma rajada de fogo, Gustavo tinha chegado ao combate onde os mais poderosos dali estavam reunidos, parecia que a hora final e decisiva desta batalha havia chegado.


Gabriel – GAARRHH(grunido de dor e raiva)... POR QUE NINGUEM ME ATACA PELA FRENTE? COVARDES!!


Eu – Eu tentei, mas você só faz correr!


Gustavo – Já que você só sabe correr eu vou enfrentar você! Eu ataco a longa distancia também!


Eu e a elfa estávamos ocupados com os coadjuvantes da luta, começou então a batalha entre Gustavo e Gabriel, Gustavo começou lançando varias bolas de fogo, as quais se chocaram com as magias de gelo que Gabriel lançou(não são pedras de gelo, mas uma magia azul claro que congela e da dano á aquilo que acertar). O choque entre fogo e gelo criou uma nevoa intensa no campo de batalha, os ataques de Gustavo e Gabriel eram oque se destacavam no combate. Gustavo lança uma rajada de fogo, Gabriel segue o movimento usando uma rajada de gelo. Gustavo aproveita a nevoa e a cobertura causada pelo choque dos poderes para se aproximar de Gabriel, Gustavo usa então um murro de fogo de direita, Gabriel bloqueia tal ataque com um escudo de energia que ele cria em volta de si, igual o usado pelo troll mago, mas sem dar a repulsão. Gustavo apoia-se então com a mão direita no escudo criado por Gabriel e usa como apoio para pular acima de Gabriel, estando exatamente acima de Gabriel, Gustavo lança uma grande rajada de fogo pelos dois pés, fazendo com que se crie um pular de fogo muito poderoso. Gabriel conseguiu se teleportar e assim desviar de tal ataque, Gabriel usa então uma rajada de raios mágicos, a qual Gustavo corta ao meio ao usar uma rajada de fogo, fina como uma lamina, no meio da rajada de raios.


De repente Gustavo é atingido por uma magica de agua(é como que agua feita de magica, da o mesmo dano que agua daria, mas não molha e some a ‘agua magica’ some após ser usada), Gustavo foi atingido na sua esquerda, fazendo com que saísse voando e caísse inconsciente perto de min. Ouve-se então oque parece ser o som de outro exercito chegando. Como que um chuva de poderes mágicos começa a cair sobre todos, sobre elfos, orcs e mortos vivos. Soldados armadurados e com espadas entram no campo de batalha e começam a matar a todos que veem pela frente.


Isso aconteceu muito repentinamente, parecia que ninguém sabia oque estava acontecendo ali, quando fui perceber eu também estava sendo atacado. Comecei então a lutar contra esses novos inimigos, os quais estavam vestidos do mesmo modo, os magos com mantos azuis com listras pretas e os guerreiros com armadura do pé á cabeça. A batalha ficou intensa, orcs, elfo e mortos vivos pararam de se atacar e juntaram forças contra esse novo inimigo. Depois de horas de batalhas vencemos tal inimigo, alguns dos inimigos conseguiram fugir, muitos poucos orcs haviam sobrevivido, e os que sobreviverem fugiram, os elfos estavam em seu local natural, por isso menos da metade foram mortos, mas mesmo assim era algo horrível, e todo o ‘exercito’ que Gabriel fez agora estava morto de vez e ele parecia sem forças para fazer mais.


Eu – Oque foi isso que aconteceu aqui!?


Elfa – Ah(grunido de dor, ela estava com o braço esquerdo machucado da batalha)... Isso foi as forças da rainha, ela já havia ameaçado que tomaria ação se ouve-se mais alguma guerra aqui nessas florestas. O aumento do tumulto causado por esses mortos-vivos que não eram esperados de estar aqui deve ter feito com que ela tomasse essa ação.


Comecei então a procurar Gustavo, mas não estava achando-o.


Gabriel – Haha... Eles levaram aquele cara do fogo... Eu também estava sendo levado como prisioneiro, mas consegui escapar com o teleporte, huh huh(pegando folego, pois foi uma longa batalha)


Eu – Como prisioneiro!? Pra onde? Por que?


Antes que Gabriel pudesse responder, a elfa levantou-se e foi ataca-lo com sua espada, eu então entrei no caminho.


Eu – Espere! Eu quero ver oque ele sabe e... é... Mais mortes não vão resolver nada...?(tentei achar tal desculpa para que eu pudesse pegar mais informações de Gabriel, não que eu também não planejasse mata-lo)


Peguei então Gabriel pelo calor do manto e botei-o no chão, ameacei então que iria mata-lo agora mesmo, e que a culpa disso era dele. Gabriel então começou a falar que a rainha é quem domina por essa região, que ele não sabia que os elfos estavam sobe tais ameaças, e que sem ele eu não poderia achar a Gustavo. Sem ter muita escolha eu tive que evitar que a elfa mata-se a Gabriel. Já que a elfa não iria me ajudar a encontra a Gustavo, minha única opção parecia ser Gabriel.


Eu – Você também estava lá no meu mundo, onde que tem o portal para eu e Gustavo voltarmos!?


Gabriel – E-Eu não sei... (falou tremendo, já que eu parecia que ia mata-lo a qualquer momento)


Eu – Não sabe!? Como que não sabe!?


Gabriel – E-eu cheguei aqui sem querer, fo-foi minha única opção, eu não posso me teleportar para longe, tive que usar a ultima poção que eu tinha para fugir de você e do vampiro, a poção me trouxe de novo para esse lugar, e-eu também estou procurando como voltar. (falou então tremendo, parecia que estava dizendo a verdade, já que ele devia estar com muito medo de morrer)


Elfa – Você não pode confiar em um necromante que estava tentando lhe matar a poucas horas atrás!


Eu – Não é como se eu tivesse opção, eu também quero matar ele aqui e agora, mas isso não iria me ajudar em nada.


Elfa – Então eu não tenho escolha!


A elfa pegou então sua espada e parecia estar dizendo que iria me atacar se eu não entregasse a Gabriel, eu então soltei a Gabriel e empunhei minhas duas espadas, os outros elfos pegaram então seus arcos e apontaram para min.


Eu – Quer mesmo que seja assim!? Vale a pena sacrificar os elfos que ainda estão vivos, talvez até sua vida para ter VINGANÇA!?


Ao ouvir isso a elfa abaixou a sua espada, então se virou e sumiu na floresta, os outros elfos a seguiram. Logo só havia eu e Gabriel ali onde foi o campo de batalha durante a noite toda, o dia já havia amanhecido.


Eu – Eu também quero lhe matar. Por que deveria eu deixar você vivo?


Gabriel – Vo-você precisa de min para salvar seu amigo...


Eu – No momento que eu sair de perto de você, você pode simplesmente se teleportar e fugir.


Eu -... Estou esperando, dê-me uma solução ou eu acabarei com sua vida aqui e agora.


Gabriel – Calma! Calma!... Talvez se... Tem itens que impedem se usar certos tipos de magica, você precisaria de um desse para evitar meu teleporte...


Eu – Eu pedi uma solução!, Isso só é mais problemas, onde eu irai achar um desse afinal?


Gabriel – E-eu não sei... Geralmente são feito por grandes metalúrgicos... Como os anões... Mas eu não conheço ou sei onde acha-los.


Eu – Eu sei, vamos até a mina dos anões... Se você sair de perto de min eu corto você em dois.


Com isso fomos até a caverna perto da vila troll.


Gabriel – Ei! Espera! Oque vamos fazer nessa caverna!?


Eu – Fica quieto, é onde ficam os anões.


Seguimos então pelo caminho da caverna e chegamos aos portões.


Guarda 1 – Auto! Quem se aproxima dos portões de Karavk?


Eu – Sou eu, o que estava aqui ontem.


Guarda 1 – Ah, o que ajudou o príncipe, bem vindo! E esse outro ai? Parece ser um necromante!


Eu – É, mas ele esta sobe controle.


Abriram então os portões e fomos até a metalúrgica, onde falei com o anão que reforjou minhas espadas, ele então foi ver qual era a base da magia de teleporte que Gabriel usava para saber oque fazer.


Pelo que lembro de ter estudado enquanto estava na biblioteca daqui, os magos baseiam seus poderes em 16 tipos diferentes de ‘elementos’. É claro que tem exceções, magias diferentes, mas comumente são 16. Gabriel fala então que o teleporte de um necromante é baseado em ‘dark’, que é a base para todas skills dos necromantes, e em ‘ar’, que é para poder desaparecer e aparecer. Magia não faz sentido de ser entendida, mas isso é o suficiente para se fazer algo que suprima determinado poder. O anão então rapidamente faz um colar que pode suprimir tal poder, e uma vez que colocado, o que está com o colar não pode retira-lo.


Gabriel – Satisfeito?


Eu – Você ainda pode usar seus outros poderes?


Gabriel – Posso


Eu – Se tentar alguma coisa você morre, sabe né?


Gabriel – Sei... Só vou lá lhe mostrar onde é, não vou tentar nada não.


Eu – Só vai mostrar? Vamos entrar e ir até Gustavo e tirar ele de lá.


Gabriel – Você quer que eu também faça isso!? ISSO É SUICIDIO, A ‘DARK QUEEN’ TEM UM IMENSO EXERCITO, É UMA DAS GOVERNATES DESSE MUNDO!!!


Eu – Não posso fazer nada, você que causou isso tudo, se você não quiser ir eu posso matar você aqui mesmo.
Gabriel olho para o lado em revolta, ele não tinha opção a não ser ir.
 








 

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