Cap. 9

Capitulo 9 – O Resgate

 


Estávamos indo para a saída de karavk, mas gabriel me parou e disse:


Gabriel  - To com sono, teve batalha a noite toda.


Era verdade, já estávamos cansados, mesmo que eu tivesse que ir salvar Gustavo, não poderia fazer muita coisa assim, embora eu quisesse ir agora mesmo, tive que ficar e descansar. Fui para as fontes termais e tomei um banho, depois disso comi parte do café da manha lá e fui dormir. Quando acordei já descansado fui e acordei também a Gabriel, com isso saímos da cidade.


Ao sairmos da caverna vimos pelo céu que já era perto do anoitecer, continuamos andando ao oeste, que é onde Gabriel disse ser o caminho para o palácio da Dark Queen, ao passarmos perto da vila troll, alguns trolls nos viram e começaram a tentar nos atacar, mas corremos rápido o suficiente para despista-los.


Seguimos então em direção a floresta élfica. Ao atravessarmos a floresta já está amanhecendo  o dia. Ao continuarmos seguindo o caminho, vai ficando cada vez mais frio, começamos então a ver neve ao nosso redor, ao continuarmos caminhando meus longos cabelos castanho e minha barba(meses sem tira-la) estavam brancos com a neve, ao poucos a neve ia aumentando, e em pouco tempo já tinha-se uma nevasca, por causa da nevasca não sabíamos mais onde era o caminho certo, só sabíamos que se estivéssemos no caminho cero deveríamos ver uma vila a qualquer momento. Andamos por um bom tempo na neve, por sorte eu aprendi a usar meu kaiho para manter a temperatura do meu corpo enquanto tentava usar ele para andar mais facilmente pela neve, necromantes não sentem frio, isso porque geralmente eles já estão entre os mortos e os vivos, como Gabriel era apenas um aprendiz de necromante ele sentia muito frio, mas também não morreria por causa disso.


Eu – Nâo tem vila nenhuma não, já tem horas que entramos nessa nevasca.


Gabriel – Parece que ta ali na frente! Vamos tentar passar apenas por perto, a vila é cheia de Jotuns, que são criaturas que parecem orcs, tem chifres e são de pele branca, meio azula. Também tem yetis e barbegazi, que são tipo uns anões misturados com duendes das neves. E a vila é controla por uma Yuki-onna, que é uma feiticeira das neves.


Continuamos então andando e ao se aproximarmos do que vimos, não era a vila, era uma floresta nevada.


Gabriel – Não é a vila, é a floresta!


Eu – Posso ver isso...


Gabriel – Você não entende! Vamo sair logo daqui!


Quando Gabriel começa a voltar pelo caminho que viemos, somos surpriendidos com varios animais que nos cercam.


Eu – Parece que é tarde demais para fugir.


Gabriel – Essa floresta era habitada por orcs, mas agora é um covil de Wendigos, wendingos são essas criaturas, eles como um alce, que anda de duas patas, geralmente são bem magros, mas esses são diferentes, são como yetis com chifres.


Eu – Eu sei oque são wendigos...


Tais criaturas começaram a nos atacar então, são criaturas da neve, estão acostumadas com nevascas, por isso tem grande mobilidade, enquanto eu e Gabriel temos trabalho para nos movermos. Wedingos tem braços finos e extralongos, eles ficam com as ‘mãos’ no chão enquanto estão em pé, eles usam tais braços com garras afiadas para atacar, isso fez com que eu pudesse facilmente cortar seus braços com minhas katanas, Gabriel então atacava os wendigos sem braços, e após mata-los usava-os como seus guerreiros.


Saimos da floresta montados nos wendigos mortos-vivos, nos que ainda tinham braços, os outros foram acompanhado como exercito de Gabriel, 8 wendigos sem braços ainda eram melhores do que nada, eles possuem afiadas presas, ainda podiam atacar por morder. Mas infelizmente pouco depois de começarmos a procurar pelo caminho de novo, os wendigos começram a congelar, como eram mortos-vivos eles já não conseguiam gerar calor suficiente, tivemos então que continuar novamente a pé. Tentando não ir para a floresta de novo, onde certamente encontrariamos mais wendigos.


Começamos a andar entre oque pareciam ser dunas na neve.


Gabriel – Calma! Não existem dunas na neve!


Eu – Por que você é tão burro que só fala algo quando já é tarde demais?


Enquanto eu ainda falava as dunas começaram a se mecher, eram golens de neve.


Gabriel – Golens de neve na neve! Se você cortar eles não vai ter efeito nenhum, eu se eu ataca-los eles vão apenas cair na neve e se reconstruirem.


Mas os golens começaram a andar todos na mesma direção pacificamente, pareciam que não haviam nos notado, ou então não se importavam.


Gabriel – Ah, que sorte, devem ter ficado com medo de min


Eu – Cala a boca, eles estam indo todos para algum lugar, vamos seguilos.


Gabriel – Ah, é mesmo... eu tinha pensando nisso...


Fomos seguinda os golens de neves, que eram bem rapidos para se movetem na neve, se movião numa fomra semelhante a de uma ‘slime’, logo perdemo-os de vista, mas ainda dava para seguir levemente seus rastros. Quando menos percebemos já estavamos na vila toda feita de gelo, a nevasca realmente cortava toda nossa linha de visão, e tambem de audição, até para se comunicar-mos tinhamos que gritar. Por esse mesmo motivo nem percebemos que estavamos cercados, seres que pareciam goliras de pelo branco, os yetis,que começaram a nos atacar. Decidimos então entrar logo na cidade, a qual tem o nivel de neve bem mais baixo do que o de seus aredores, a cidade fica dentro de um grande domo de gelo, ao entrarmos na cidade tudo que encontramos foram mais yetis e barbegaziz(os anões/duentes que vivem na neve). Tivemos então que lutar, lutar parecia ser a unica opção preferivel no submundo, as criaturas de lá não entendiam a razão, tentar correr só chegaria a encontrar mais problemas, esse é apenas o modo como as coisas são aqui. Os yetis já não foram muito de um desafio, por Gabriel saber sobre tais criaturas já ajudou na batalha, eu ficava melhor a cada batalha, muitas vezes o unico problema das batalhas era não conhecer as caracteristicas do inimigo. Mais yetis foram chegando e tambem os golens de neve vieram para o ataque, mas de repente os golens e yetis se afastaram, chega então um exercito dos que devem ser os Jotuns, eles param e põem a liteira que carregavam no chão, sai então uma bela mulher de longos cabelos escuros, com uma cor entre preto e azul, de pele clara como a neve, tambem vestia um longo kimonoe parecia estar flutuando no ar, certamente deve ser a Yuki-onna. Todos os yetis, jotuns e golens se curvam perante a presença dela, ela então passa a dizer:


Yuki-onna – Venha, aqueça-se comigo.


Gabriel começou então a ir na direção da Yuki-onna, parecia estar hipnotizado, sabendo então que ele hipnotizavam homens e era como uma bruxa má, eu ataquei rapidamente, tão rapidamente que ela só percebeu quando já estava cortada no chão. Gabriel então sai do controle da yuki-onna.


Yuki-onna – Oque!? Como isto é possível!? Nenhum homem jamais resistiu ao meu encanto!


Eu – Acho que você não é o meu tipo (e dou um sorrisinho convencido)


A Yuki-onna que agora parece estar muito brava ordena então que ataquem-nos, e em seguida se transforma em algo como uma nuvem e voa para um pequeno castelo de gelo que fica no centro do domo. Gabriel ainda esta meio tonto, jogo-o então encima de uma das casas de gelo, aonde ele pode atacar de uma distancia segura, enquanto eu ataco-os com minhas katanas, enquanto os yetis eram apenas monstros bárbaros, os jotuns lutavam de um jeito próprio e muito estranho. Os yetis morreram facilmente, os golens de neve se reconstruíam logo depois de serem destruídos, então tivemos que concentrar nosso ataque nos jotuns, após matarmos todos, Gabriel fez uma conjuração na qual saiu-se uma grande fumaça roxa, semelhante a que ele usou na guerra entre os elfos e orcs, tal fumaça entrou pela boca dos yetis e jotuns que estavam mortos, eles então começaram a se levantar, Gabriel usou então tais mortos-vivos para ficarem lutando como que infinitamente com os golens enquanto eu e ele íamos até a yuki-onna.


No pequeno castelo não havia mais nenhum guerreiro da yuki-onna, apenas os barbegazis que corriam com medo, parece que eles eram escravos da yuki-onna. Ao entrarmos no salão principal do castelo a vistamos a yuki-onna. Parece que ela esta pronta para lutar, a aparência dela esta totalmente diferente, sua pele agora parece que é feia de gelo, seus braços cresceram e tem grandes garras de gelo no lugar dos dedos, ela não possui pés e está flutuando no ar, a yuki-onna saiu de sua forma humana e mostrou sua verdadeira forma, geralmente tentam enganar homens com sua bela forma humana, mas agora ela estava pronta para uma batalha seria.


Eu e Gabriel vamos para lados diferentes para tentarmos encurralar a yuki-onna, a yuki-onna avança brutalmente em minha direção e tenta me atacar com sua garras, eu defendo-me com a lamina da espada, as garras da yuki-onna são como laminas, é como se ela estivesse usando 5 espadas em cada mão, ela me ataca freneticamente usando as duas mãos, eu vou então bloqueando os ataques e tentando atacar. É como uma batalha entre 2 espadas contra 10. Gabriel estava como que carregando um ataque enquanto eu distraia a yuki-onna, Gabriel lança então oque parece ser um poder de raio imbuído com poderes da escuridão, formando assim um raio negro que avança como uma lança em direção a yuki-onna, logo antes do raio atingi-la, ela para de me atacar, vira o rosto em direção ao raio e da um grito, é um grito extremamente alto, da até mesmo para ver as barreiras do som saindo de sua boca, o grito esta imbuído em magica e de sua boca sai também uma fumaça semelhante a magica de gelo, tal grito se choca então com o raio negro lançado por Gabriel, e então a fumaça que também saiu de sua boca se transforma numa lança de gelo, a qual esta apontada para Gabriel, eu podia entrar na frente e destruir a lança usando minhas espadas, salvando assim a Gabriel, mas eu decido usar a oportunidade para atacar a yuki-onna, tudo isso aconteceu em milésimos de segundo, Gabriel não pode perceber isso acontecendo, por isso fio atingido pela lança enquanto eu acertei a yuki-onna com meu ‘dual slash’, que é um ataque no qual eu vou por baixo do alvo e então pulo para cima com as duas mão estendidas para a esquerda, e as espadas viradas para baixo, ao as espadas atingirem também saem faíscas de energia, tornando assim o corte bem mais poderoso do que o de uma espadada normal. Ao receber meu ataque a yuki-onna cai com a face virada para o chão, parece estar morta, olho então para Gabriel, que conseguiu tentar desviar da lança de gelo, se machucou apenas um pouco no braço com o ataque da yuki-onna. Eu então guardo minhas espadas e falo para Gabriel: “Você deu sorte né, quase que morria para esse ataque dela haha, até que foi faci-“. Antes que eu terminasse de falar eu só senti algo gelado subindo por minha coluna, tudo então ficou escudo e eu senti que estava prestes a desmaiar.


“Ah, ah, ah”. Apareço então na minha cama e soluçando por ar, como se fosse tudo apenas um pesadelo, é o mesmo quarto que eu me lembro, antes de toda estória de kaiho e monstros aconteceram, no tempo em que tudo era... normal. Oque era isso? Estou sonhando? Ou morri e estou apenas nas minhas memoria lembrando de como era a vida?


Levanto-me então de minha cama apenas de short e desço rapidamente as escadas, vejo meu pai no sofá e logo depois esta minha mãe na cozinha, eu então começo a perguntar onde esta Gustavo, oque eu to fazendo ali e que dia é hoje. De repente tudo fica preto de novo e eu acordo com muito frio e vejo Gabriel quase encima de min.


Eu – Oque!? Oque aconteceu!?


Gabriel – Enquanto você virou as costas para a yuki-onna ela lhe atacou com uma rajada congelante bem no meio de sua coluna, eu consegui matar ela e então comecei a usar meus raios para tentar descongelar a parte congelada de sua coluna, pensei que você iria morrer, mas dai você acordou, você ficou desacordado por horas.


Eu – Por horas? Mas eu acordei, e eu estava na minha casa... Foi tudo um sonho então!?


Gabriel – Oque?


Eu – Nada, vamos ir logo


Gabriel – Eu salvei sua vida, você não deveria me agradecer?


Eu – Eu também salvei sua vida da elfa, e você já tentou me matar... Porque você não simplesmente fugiu?


Gabriel – Ei, é mesmo! Eu podia ter fugido... Eu deveria ter fugido! Você até deixou a yuki-onna me atacar com aquela lança de gelo, nem ligando se eu sobreviveria...


Eu – Mas sem min você não deve conseguir tirar esse seu colar,  vamos logo, por causa disso eu devo deixar você viver quando tudo acabar e resgatarmos Gustavo.


Gabriel – Ta, valeu... Ei ei ei, espera um minuto, ‘deve’? Você planejava me matar mesmo eu lhe ajudando a salvar seu amigo!?


Eu – É claro! Tudo isso é culpa SUA, e você mais do que merece a morte, mas se você for realmente útil de novo eu deixo você viver


Gabriel – Eu deveria ter deixado você morrer e fugido mesmo.


Eu uso o meu kaiho para regular a temperatura do meu corpo, que estava muito baixa, não lembro mais nada do sonho, a não ser que tive um sonho estranho, mas não sei sobre oque foi. Vários barbegazis nos cercam e parecem estar nos agradecendo por ter derrotado a tirana yuki-onna que os escravizava, devem ter vindo só agora por que devem ter ficado com medo de Gabriel, que é um necromante, tais seres disseram então que sempre que quiséssemos podíamos passar por lá que eles me ajudariam, eles também me ajudaram por dar informações para eu completar meu mapa. Ao olharmos para fora da cidade vemos que a nevasca passou, Gabriel então diz que provavelmente é por que derrotamos a yuki-onna que devia estar causando isso. Os golens são agora apenas montes de neve, parece que a yuki-onna também estava mantendo eles ‘com vida’. Saímos então da cidade e continuamos nosso caminho até o palácio da Dark Queen, ao olharmos para o ceu percebemos que é de noite, talvez até de madrugada, resolvemos então continuar e provavelmente descansarmos na próxima vila, que os barbegazis disseram ser uma vila mercante.


Antes de chegarmos em tal vila sentimos então auras vampíricas se movendo em nossa direção, antes que pudéssemos tomar alguma ação, vampiros aparecem sobrevoando-nos e ao perceberem que estamos lá eles pararam.


Ramisen – Oque!? Você é aquele humano que acabou com meus vampiros na superfície! Como pode ser, como você pode estar aqui, você é o ‘famoso’ “the azure Hunter”!?


Eu – Ramisen! Eu também não esperava pelo tão cedo, sim, eu sou Azure.


Ramisen – Você era apenas um misero humano que não podia fazer nada na presença de minha marionete, você e outros 5 humanos não conseguiam nem atingir minha mera marionete... Como então que você pode entrar no submundo, acabar com um inteiro pais de monstros e destruir as estatuas de um dos portões !?


Eu – Acho que eu não sou o mesmo que eu era a alguns meses atrás, você vai me dizer onde tem outro portão ou vai morrer primeiro?


Ramisen – Humano insolente, você pode até ter derrotado milhares do que vocês chamam de ‘monstros’, mas eu estou em um nível completamente diferente, já que insiste eu lhe mostrarei oque é poder!


Ramisen desce então ao chão e empunha suas duas espadas, ele é totalmente do que a marionete era, ele veste uma roupa de gala que é preta e roxa, com detalhes nas bordas e como que metade de uma saia na cintura, com calças apertadas e uma bota, Ramisen possui um grande cabelo preto, o qual estar amarrado ao meio e tem uma bainha de espada em cada lado da cintura. Ao empunhar as espadas elas começam a emitir uma aura roxa, que é a aura vampírica de Ramisen, ao redor delas, a própria lamina das espadas são roxas, são katanas não muito diferentes da minha em formato e tamanho. Eu empunho então minhas espadas no mesmo estilo de sempre, empunhados como que viradas para traz, que ficam junto com meu antebraço ao invés de viradas para frente como normalmente usam. Eu já começo usando muito poder, pois sei que Ramisen é poderoso, eu dou então um impulso, como que um pulo para frente em direção a Ramisen, vou então como que voando bem próximo ao chão, Ramisen faz o mesmo, mas ele pode voar de verdade. No meio do caminho nossas katanas se chocam, faíscas de energia elétrica estalam ferozmente de minha katana, enquanto as de Ramisen como que queimam em sua aura vampírica. Esse primeiro impacto aconteceu enquanto ainda estávamos no ar, mas no mesmo instante seguramos o impacto por apoior os pés no chão, o chão então começa a abrir fendas ao sentir o impacto, sem seguida começamos uma luta de espadas extremamente rápida, a cada choque entre as espadas é liberada uma onde de aura vampírica de Ramisen e uma onde de raios de min, tais ondas se chocam e fazem ondas de vento soprarem metros a nosso redor, pequenas pedras começam então a voar e se quebram antes mesmo de atingir algo. A velocidade é tão alta que só consegue-se ouvir o som do choque das espadas quando já se aconteceu outros 4 impactos, fazendo assim que apenas eu e Ramisen saibamos oque esta acontecendo, e os outros espectadores vejam apenas como que dois espectros se mexendo para lá e para cá. Ramisen então voa rapidamente para trás, tão rápido que não da para ver o movimento, apenas sentir usando meu kaiho, eu sigo-o e enquanto ainda estou me aproximando ele solta 3 ondas de aura vampírica em forma de laminas, é como um ataque de espada a distancia feitos de aura vampírica, eu então desvio da primeira e segunda lamina, mesmo que eu não consiga ver, eu sinto a presença de tudo na batalha usando meu kaiho, a terceira lamina eu cortei ao meio usando minha katana na mão esquerda, ao fazer isso já estou em frente a Ramisen, com a katana da mão direita eu ataco-o, tal ataque é combinado com a alta velocidade que eu vim na direção de Ramisen, eu também usei mais energia em tal ataque, Ramisen defende o ataque usando as duas katanas, o choque entre as katanas é tão grande que é como se o tempo tivesse parado, eu sinto as diferenças ao meu redor lentamente com o meu kaiho, e não consigo ver nada, sinto que todo meu corpo esta agora envolto em crepitantes raios, a energia esta também fazendo meu cabelo ir de encontro a gravidade e flutuar no ar, minhas blusa de frio que sempre uso aberta no meio também começa a flutuar ao meu redor, era como se um vendo estivesse vindo por baixo de min e levantando, mas na realidade era a mudança drástica das ondas de energia ao meu redor que cancelavam parte da gravidade, Ramisen esta do mesmo jeito, mas ao invés de raios ele esta envolto em aura vampírica, só depois de eu sentir isso claramente que o impacto é feito, eu sou empurrado uns 50 metros para trás na mesma posição que eu estava, fazendo assim rastros no chão com meus pés, e os rastros estão crepitando com raios, Ramisen por sua vez foi lançado no ar, e lá ficou flutuando, só ai que paramos os ataques e podemos até ouvir o som dos impactos das espadas que começam a sair apenas agora.


Ramisen – Hahahahahaha, você realmente melhorou... mas é claro que ainda não é adversário para min, eu não tenho tempo de lidar com você agora, mas eu sinto que ainda nos veremos de novo.


E com isso sai voando, e os vampiros que estavam com ele atrás dele e somem tão rápido quanto apareceram.


Gabriel – Oque foi isso!? Eu nem pude ver oque aconteceu, só ouvir vários impactos altos e seguidos, e raios e aura roxa voando por todo o redor e o vento ficando cada vez mais forte.


Eu – Ele é um comandante vampiro que-(Gabriel me interrompe)


Gabriel – Um comandante vampiro!? O reino dos vampiros é muito poderoso, como que você foi burro o suficiente para procurar briga com um comandante vampiro!!?


Eu – Foi ele o que procurou briga comigo


Gabriel – Todo mundo lhe odeia, já vi isso, vamos logo salvar seu amigo, não quero mais ficar perto de você, a qualquer momento pode aparecer a mais inesperada das pessoas, dizer que você fez algo de mal a ela e então me matar por eu estar com você


Continuamos então o nosso caminho depois dessa batalha que durou alguns segundos. Quando o céu começou a clarear, era em torno de 4h da manha, estava tudo escuro exceto pelo sol que estava prestes a nascer e o horizonte a nossa direita(leste), não totalmente ao leste, pois o sol raramente nasce no leste e se põe no oeste, embora muito ouçam isso des de pequeno, não é totalmente verdade, se observar o nascer e por do sol todo dia vai se perceber que ele vai mudando um pouco a posição, sendo assim que nasce no leste e se põe no oeste apenas nos equinócios.


Embora ainda estivesse escuro, a pouca luz do sol que estava perto de nascer já foi o suficiente para avistarmos a vila mercante em direção ao sul, continuamos nosso caminho até a vila, a qual chegamos em torno das 5h da manha, a vila não havia tanto perigos como nas outras porque por ser uma vila mercante recebia todo tipo de visitas e tinha que manter a ordem se quisesse continuar como um ponto de compra e venda. Foi fácil acharmos um hotel, mas nem eu nem Gabriel tínhamos dinheiro. Foi interessante descobrir que usam dinheiro, moedas de ouro e outros metais, como forma de capital. Gabriel começou então a pensar sobre como arranjar tal dinheiro, mas eu simplesmente fui para o fundo de um hotel onde não havia ninguém e entrei silenciosamente em um dos quartos sem que eu fosse notado, Gabriel parece ter feito o mesmo. Pude dormir então até que fui acordado pelo Ogro que era o dono do hotel, ele parecia muito bravo com oque eu fiz, e ao ver que eu provavelmente não tinha dinheiro, resolveu me atacar, Gabriel parecia já ter sido acordado do mesmo jeito, pois passou correndo com um ogro pequeno o seguindo com um porrete, eu usei minha velocidade para passar tão rápido pelo ogro que ele mal me viu, eu e Gabriel saímos correndo do hotel e os ogros nos seguindo, eu poderia simplesmente correr de verdade e deixar todos para trás, mas eu teria que esperar Gabriel de todo jeito, assim fui correndo com Gabriel até a saída da cidade, os ogros então pararam de nos perseguir, tal perseguição tinha feito uma bagunça na feira da cidade, era umas 2 da tarde e a feira estava movimentada ainda, muito dos clientes e feirantes também estavam nos perseguindo, mas logo desistiram.


Continuamos nosso caminho para o palácio, a estrada agora era de pedras, bem feita, não as estradas vagabundas de terra qual eu tinha encontrado até agora aqui no submundo. De longe já conseguíamos ver o grande palácio, era tão grande quanto as montanhas que formavam uma serra próxima ao palácio, era como um grande paredão natural. Mais próximo do palácio ainda havia um vulcão, tão vulcão estava sempre ativo, ele foi a causa real de toda a fumaça que eu e Gustavo presenciamos ao chegarmos aqui no submundo. O vulcão ficava em uma área onde o solo era coberto de crateras, animais que podiam viver até mesmo dentro da lava eram encontrados ali, havia mais das ‘minhocas gigantes’ de fogo que vimos antes de entrar no submundo, também dizem que fênix podem ser encontradas lá, mas não se tem certeza sobre isso. Uma tribo de cherufes também habita essa área(cherufe são como que golens de pedra e lava, eles tem aparência de um lagarto humanoide). Mas os seres que mais me chamaram a atenção foram as salamandras, nascem como pequenos lagartos que vivem em regiões de fogo, vão crescendo e se tornando lagartos cuspidores de fogo, e quando crescem podem ficarem em muitas formas quando adultos, alguns ficam parecendo dinossauros que cospem fogo, outro ficam iguais a dragões, ainda outros permanecem pequenos, não maiores que cavalos, e são extremamente ágeis, forte e cospem fogo, é um mistério quantas formas eles podem atingir, salamandras são criaturas raras, espero ver uma aqui pelo submundo ainda.


Depois da luta com Ramisen eu percebi que ele é realmente mundo mais forte do que eu sou agora, e que deve ter muitos outros bem mais forte que eu pelo submundo, e parece que meu nome já estava ficando famoso por aqui, então é melhor eu parar de ir simplesmente invadindo tudo de frente, a Dark Queen é dita como uma das governantes, ela deve ser muito mais poderosa que Ramisen então, é melhor eu invadir com cuidado, e resgatar a Gustavo sem causar um tumulto no palácio.


Ao nos aproximarmos do palácio percebemos que é bem vigiado, a guardas em torres de vigia, vários arqueiros por toda a muralha, e até alguns ‘wyvern riders’ sobrevoando o palácio, usam armaduras semelhantes as dos soldados, devem ser do exercito da Dark Queen também.


Gabriel – Como vamos entrar nisso?


Eu – Calma ai, não podemos sair atacando os caras, pelo menos não expostamente... Olha o tamanho dessa porra, a gente somos iguais formigas perto dessa muralha, vamo só ir andando e ver se achamos uma entrada, não tem como verem a gente.


Gabriel – Se verem a gente, a gente morre cara, você é maluco?


Eu – Fica quieto, quer morrer é? Além do mais já anoiteceu, da para passar de boa, se você fizer zuada eu lhe mato.


Fomos então andando até a muralha, eles realmente não conseguiram nos ver, dai chegamos até o gigantesco portão de madeira.


Gabriel – E agora? Como vamos passar disso?(falou Gabriel com um tom de deboche)


Eu – Você não pensa não né, começa a congelar um pouquinho do portão ai, que seja suficiente para a gente passar, dai eu vou e quebro facilmente a parte congelada, como que usam um portão de madeira em uma fortaleza assim?


Gabriel – É mesmo...


Gabriel então começou a congelar um cantinho do portão, após que quebrar a madeira congelada nos deparamos com uma barra de ferro, o portão na verdade era apenas coberto com madeira.


Gabriel – E agora? Hun hun


Eu – Você só sabe falar isso né? Cala a boca ai e vamo achar outro caminho... Tem esgoto aqui?


Gabriel – Aqueles lugares que saem sujeira em seu mundo? Não


Eu – Porcaria... Faz uma magica para voarmos até lá ai


Gabriel – Se eu pudesse fazer isso eu já teria feito, se não fosse essa porcaria (falando do colar) eu poderia simplesmente me teleportar lá para dentro, parece que não tem nenhuma barreira magica aqui.


Eu – Você pode me teleportar também?


Gabriel – Não sei...


Eu – Eu vou tirar o seu colar, se tentar fugir já sabe né?


Gabriel – Ta ta, eu sei


Eu tiro então o colar e Gabriel tenta me teleportar junto com ele para dentro do castelo, é em vão, ele não consegue fazer isso, ele então se teleporta para dentro e diz que vai achar algum jeito ou entrada. 10 minutos depois Gabriel volta dizendo que três guardas viram ele e estão perseguindo-o. Eu então resolvo entrar de frente, foco minha energia nas pernas e dou um super salto, o chão onde eu estava rachou-se com tal impulso, com tal salto eu pude chegar até o alto da muralha. Havia 12 guardas lá na área em que eu fui parar, rapidamente eu tirei minhas espadas e lidei com eles silenciosamente antes que pudessem atrair atenção. Em seguida pulei da alta muralha para onde Gabriel estava, o som de quando eu chegasse ao chão faria muita zoada, eu não tinha pensado nisso, mas por sorte cai encima do corpo de um dos magos que estava perseguindo a Gabriel, isso amenizou grandemente a zoada. Gabriel já tinha lidado com os 3 magos que o perseguiam, sendo assim o corpo já estava deitado no chão quando eu cai encima dele.


Gabriel – Parece que deu certo


Eu – Deu certo oque? Você que arrumou problema e tive que me arriscar para não descobrirem você.


Gabriel - ...


Eu – Vamos lá achar Gustavo então, toma isso de novo(e botei o colar em Gabriel)


Gabriel – De novo isso!?


Eu – Vai que você decide fugir no meio da batalha, se houver alguma.


Olhamos então para o palácio, o qual é enorme.


Gabriel – Olha o tamanho... Como que vamos achar o seu amigo ai?


Eu – Eu ia falar que as prisões geralmente ficam no solo ou no subterrâneo, mas acabei de lembrar que eu posso sentir a presença das coisas e saber onde ele tá.


Gabriel – Você pode fazer isso!? E por que precisou de min para vir até aqui então?


Eu – Eu não ia poder achar ele se começasse a sentir a todas as presenças a quilômetros de distancia né animal


Concentrei-me então e comecei a sentir as presenças ao redor por meio das auras de energia de cada ser vivo. A aura dos soldados eram todas iguais, era diferente, eram como se fossem mais fortes, infinitas, como se tais fossem imortais, mas também como se fossem vivas artificiais. Senti que além de todas as auras artificiais eu pude apenas sentir a de Gustavo e alguma outra aura que eu não conhecia, provavelmente da Dark Queen. O gigantesco palácio esta vazio com exceção de alguns soldados, em torno de 5 mil, a dark queen e Gustavo? Nenhum outro prisioneiro ou forma de vida? Isso foi realmente muito estranho. Descrevi então a Gabriel oque eu podia ‘ver’.


Gabriel – Acho que seu poder é falso viu... Não tem como só ter isso ai, só nesse jardim aqui da frente já cabe mais de 10 mil soldados


Eu – É, mas os jardins aqui estão vazios, e quase metade dos soldados estão ai encima do murro, ou o exercito ta na guerra, e todo mundo deixou o palácio, ou então é só isso mesmo.


Gabriel continuou dizendo que não podia ser, mas ai eu segui até onde Gustavo parecia estar, Gustavo e todas as outras auras, com exceção da dark queen, estavam se movendo. Entramos então pela porta da frente do palácio, entramos pelo canto esquerdo, tinha guardas apenas no direito e dava para passarmos despercebidos se fossemos rápido, a iluminação no palácio era baixa, algumas tochas lá e cá apenas. Muitos quadros, armaduras e decorações enchiam os corredores do palácio, o local não passava um sentimento alegre, nem de algo triste, não sentia-se nada ao passar por tal lugar, apenas como algo vazio, algo neutro. Um ar abafado vinha em nossa direção enquanto aproximávamos das escadas que levam ao calabouço ou Gustavo estava, mas de repente ouvimos passos vindos das escadas, antes de começar as escadas, que eram em forma de espiral, o corredor fazia uma curva, eu e Gabriel ficamos então de tocaia nessa curva. Cada vez mais próximos os passos ficavam, pareciam ser de alguém correndo. De repente passa-se alguém correndo por nossa frente, Gabriel e eu então vamos atacar, mas antes de fazermos isso paramos no meio do movimento ao vermos que é Gustavo. Gustavo então leva um susto com isso e grita:


Gustavo - AAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH


Eu – Cala a boca desgraça!!


Gabriel – Tamo aqui com o maior trabalho para vir salvar ele em steath e ele aparece do nada já livre gritando.


Gustavo – Vinhero me salvar? T.T... Vamo correr, tem uns caras vindo atrás de min já huehuehuehue


Eu – Que merda você fez cara?


Gustavo – Eu tava lutando com esse cara ai... OQUE ESSE CARA TA FAZENDO AQUI!?


Eu – Fica de boa vai


Gustavo – Eu tava lutando com ele, dai do nada algo me atingiu e acho que eu desmaiei, quando eu acordei eu já tava aqui, preso, e com o braço doendo sem consegui mexer direito. Dai fiquei só pensando no que fazer, e teve uma hora que o cara veio trazer minha comida, mas me fingi de morto, e o cara foi e abriu a porta, dai eu taquei um fogão nele sai da cela huehuehuehuehue, mas os outros guardas ouviram a zuada e começaram a vir me atacar, ai eu fiquei lutando com eles de longe, tacano fogo só com um braço, pq o outro ta bugado aqui, dai tava difícil assim e tentei soltar fogo pela boca, ai descobri que posso soltar fogo pela boca, ai fiquei só queimando quem vinha, igual um dragão, vuhhhhhh vuhhhhhh(som de como era soltar fogo com a boca), mas ai meu fogo acabou e tava cheio de cara ainda, ai sai correndo e to aqui huehuehuehuehuehue, mas eles são lentos


Eu – Você é burro né... Vamo derrotar eles logo, para que não alertem o castelo todo, tem uns 5 mil caras aqui.


Quando Gustavo tinha terminado de falar já se dava para ouvir os soldados subindo as escadas. Lutar nas escadas com espadas seria uma porcaria, embora fossem largas, seria ruim tentar atingir os inimigos estando em um degrau mais acima, mas também seria ruins para eles, então eu e Gabriel fomos até as escadas e lidamos com os poucos soldados que estavam perseguindo a Gustavo. Tínhamos lidado com eles rapidamente, talvez ninguém tinha percebido. Agora era hora da fuga, começamos então a voltar pelo caminho que viemos, de repente vários soldados aparecem vindo em nossa direção, parece que não tínhamos sido silenciosos o bastante, pensando bem o palácio é enorme e estava praticamente vazio, com exceção das decorações e moveis havia poucas pessoas para tamanho local, então deve ter dado eco por todo o palácio.


Alguns desses soldados eram diferentes, usavam armadura leve e uma mascara de ferro, empunhavam duas espadas e pareciam ser bem ágeis. Gabriel não estava conseguindo fazer os soldados que derrotamos nas escadas de volta como mortos-vivos, eu e Gabriel tivemos então que ir abrindo caminho por entre os inimigos, Gustavo não podia fazer muito além de manipular o fogo das tochas que estavam próximas, tal fogo era apenas para atrapalhar o inimigo, não causava real dano. Fomos criando pilhas de corpo, Gabriel permanecia na reta guarda, enquanto eu ia na frente, com minha velocidade superior eu podia evitar ser atacado diretamente por tais inimigos, era como um exercito humano medieval, mas nenhum deles gritava de dor ou falavam nada, era algo muito estranho, dava para ver as faces dos arqueiros e dos magos, eram iguais ao humanos, mas a expressão fácil ficava a mesma, era realmente muito estranho, o fato de Gabriel não poder fazer deles mortos-vivos deixava isso ainda mais perturbador. Prosseguimos matando centenas de soldados, diferente dos kaihos que se regeneravam depois de algum tempo sem usa-lo, os magos tinha uma taxa constante de recuperação de ‘mana’, que é a fonte de seu poder magico, era como outra forma de estamina do corpo. Gabriel então foi usando ataques mais leves e pequenos raios que apenas atordoavam os inimigos, enquanto isso eu podia corta-los mais facilmente, havíamos matado cerca de 500 soldados quando o corredor ficou ‘limpo’, estava todo sujo de corpos e sangue, mas parecia que tinha parado de vir soldados. Infelizmente eu também estava todo molhado de sangue, o sangue que tais ‘humanos’ derramaram era um sangue frio, de um vermelho extremamente fraco, quase incolor, mais parecido com agua. Prosseguimos então pelo corredor esperando que não houvesse mais soldados esperando para nos atacar.


Estávamos com falsas esperanças, logo após voltarmos a entrada do palácio, de frente aos jardins, vimos milhares de soldados lá, ainda não parecia ser todos do palácio, mas eram em torno de 3000, até os ‘wyvern riders’ estavam lá, o jardim e o primeiro salão do palácio eram muito aberto para lutarmos, iriamos ficar cercados e isso não acabaria bem, mesmo se voltasse para o corredor iriamos só acabar ficando presos provavelmente, e agora os wyvern rides iriam poder voar por cima das tropas do corredor e nos atacarem. A nossa opção então foi correr, começamos a tentar correr primeiro salão do palácio, até as escadas, se fossemos para o terraço talvez conseguíssemos fugir. Enquanto corríamos Gabriel gritava para eu tirar o colar dele, mas logo nosso caminho foi bloqueado com oque parecia ser o restante dos soldados do palácio, eles começaram a vir de todas as portas e pelas escadas, estávamos agora cercados no centro do primeiro salão do palácio.


Eu então dei dois passos em direção a entrada e empunhei minhas duas katanas, abaixei-me então e fiquei como na posição que um cavaleiro fica ao receber um titulo dado pelo rei, ou seja, com uma perna apoiada de joelho e a outra dobrada, como fica quando se sentamos, abri então meus braços a um ângulo de 30 graus do meu tórax cada, abaixei minha cabeça, fechei meus olhos e me concentrei, comecei a sentir a energia de cada soldado ali ao meu redor, concentrei-me então apenas em minhas energia, eu não sentia mais nada, toda a tensão no ar havia ido embora, minha mente estava concentrada apenas em min mesmo, pude então ouvir apenas as batidas de meu coração, tutu, tutu, tutu, tutu, tu(quando o coração começou a quinta batida eu avancei com todo o poder que eu tenho, dei então um golpe simples mas poderoso com as katanas, todos os soltados a um área de 3m de minha tinham sido atingidos, muitos haviam sido jogados no ar com tal ataque, outros empurrados com muita força em cima de outros soldados e com profundos e letais cortes, após tal golpe eu levantei minha cabeça e abri meus olhos, foi então que meu coração completou a quinta batida)tu.


Gustavo ao ver isso tinha entendido oque seria, assim como nos monstros na nova zelandia, teríamos que sair usando ataques em área e destruindo tudo em nosso caminho, na verdade tais soldados eram na maioria mais fracos que tais monstros, só tinham melhor armadura e mais números. Gustavo então espalhou o fogo do grande candelabro que estava no teto sobre todas as decorações ao redor do palácio, fazendo assim que o palácio ficasse em chamas, e podendo assim usar ataques em área que queimavam e mandavam voando a vários soldados de vez, eram como os punhos de um gigante de fogo esmagando o exercito.


Gabriel continuou a gritar que estávamos loucos em enfrentar tal exercito, mas sem muitas alternativas ele começou a atacar também com tudo que tinha, sem a ajuda de seus mortos vivos ele não podia fazer muito, ele não tinha ataques poderosos ou que tivesse bom efeito em área.


Eu ia em uma alta velocidade atacando entre o exercito, que em comparação a min era como se estivessem apenas parados esperando meu ataque, quando eu pulava e saia atacando no ar era como estar surfando sobre tal exercito, as katanas cortavam tais soldados como se não estivem passando por nada, mesmo que estivessem com armaduras a força causada por tal velocidade criava um corte muito superior, o qual passava por soldados e armaduras como nada. Rapidamente então tal exercito começou a cair, os corpos dos soltados mortos atrapalhavam outros de continuar, apenas arqueiros e magos e os montados em wyvern podiam atacar, eu estava atacando a maior parte do tempo, sendo assim quase impossível de soldados com sentidos humanos de me acertarem.


De repente os soldados restantes param de atacar e ficam na mesma posição que fiquei antes de atacar, todos ficam naquela posição em direção ao centro das escadas do salão, onde uma voz calma, mas firme, linda e doce, porem não melosa disse-os para pararem o combate, com todos parando de atacar, eu, Gustavo e Gabriel paramos e olhamos fixamente para onde os soldados estão curvados para. Ouvimos então passos vindos de tal direção, aquela a quem os soldados obedecem estava para chegar.


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário