Cap. 4

     Capitulo 4 -  A Viagem

 


Marth nos mostrou o hotel onde eles estavam, e ficamos de nos encontrarmos lá na frente para irmos á salvador. No caminho a nossa casa eu e Gustavo fomos conversando sobre como devia estar a parte abandonada da cidade depois desse desmoronamento, e se a cidade tinha ouvido alguma coisa. Mas isso não importava, parece que havíamos salvado a cidade de novo, já era um bom começo para ser um caçador. Mas então fiquei perguntando-me “Se os deuses são reais, e tem todos esses impérios no submundo, por que eles não estão aqui na ‘superfície’ ainda? Oque foi aquilo que Khepri falou sobre ter sido ‘banido’ daqui á 2000 anos atrás?”. Deixando as perguntas de lados, quando cheguei em casa fui tomar banho e dormir, Gustavo parece ter feito o mesmo.


De repente acordo com o tocar do interfone, decido permanecer na cama, mas depois tem umas 8 tocadas eu decidir ir ver quem é. Vou só de short sem camisa mesmo e olho pela varanda quem é, para minha surpresa é o cara que estava comigo contra Ramisen, o cara do kaiho de percepção. Logo eu boto minha blusa de frio com o zip aberto e vou abrir a porta.


Eu – Erh... Oi, boa tarde.


Cara do kaiho de percepção – Ah, oi, foi mal de te acordar agora, mas eu decidi vim aqui antes de sair da cidade


Eu – Como você me achou aqui? Haha


Cara do kaiho de percepção – Com meu kaiho eu posso identificar outros usuários de kaiho que estão por perto, eu também vi que teve alguma batalha nessa madrugada lá na parte abandonada da cidade, e, se não me engano, você estava lá também, não?


Eu – Oh, que kaiho apelão, é, eu tava lá, eu estava procurando algum bicho que pudesse me levar até os caçadores para eu me começar a trabalhar como caçador, mas oque achamos foi um ‘deus’ haha


Cara do kaiho de percepção – Ah, eu estou indo para o norte, por perto da floresta amazônica, os bichos lá são mais selvagens, e por não terem características humanas e nem falarem são melhores de se caçar, meu nome é Marcus a proposito. Mas se quiser eu posso lhe ajudar primeiro, em Salvador tem uma base onde você deve poder se tornar um caçador.


Eu – Meu nome é Alison, pode me chamar de Bedengo, aquele que estava comigo é Gustavo. Ontem eu conheci dois outros caçadores e eles vão até Salvador comigo, nós também formamos uma ‘guilda’, na qual caçadores poderão se ajudar se precisarem dividir algum trabalho ou se for ameaçados por alguma outra team.


Marcus – Que massa, eu vou começar a trabalhar sozinho agora, por isso vou me concentrar em melhorar meu kaiho e em pegar trabalhos mais fáceis, mas com tal ‘guilda’ eu poderiam chamar alguém vez ou outra para trabalhos mais difíceis... É... Eu poderia me juntar a essa sua guilda?


Eu – Sim, o nome da guilda é ‘Aliança’, mas eu nem sou um caçador ainda e só tem eu, Gustavo, um lobisomem que é caçador e um vampiro que é caçador.


Marcus – Você e Gustavo já são fortes, será bom saber que estou em uma aliança com vocês... Então eu já vou indo, nos vemos por ai, não morram nos trabalhos ein hahaha


Eu – Haha, tentarei.


Com isso Marcus foi-se determinado a ficar mais forte para que no futuro pudesse evitar que aconteça oque aconteceu com seus amigos contra Ramisen.


Quando olhei para o horário já era quase 3hs, faltava apenas 1h para o tempo combinado para sairmos. Com isso acordei Gustavo e falei que já era tarde, assim fomos comer algo e saímos para nos encontrarmos com Marth e Manuel, ou como se chamavam, Team Unnatural. Mas antes de sairmos eu deixei uma mensagem escrita para minha mãe para quando ela chegasse do trabalho não se preocupar.


Ao nos encontrarmos com Marth e Manuel, Marth falou que não se tinha muitos meios de transporte disponível, as vezes se usavam algum tipo de criatura voadora, como grifos ou pegasus, as vezes se usava cavalos ou criaturas do submundo que eram similares, e que muito usuários de kaiho usavam seus kaihos para voar ou viajarem mais rapidamente. No nosso casso teria que ir andando mesmo.


Gustavo – Andando cara!? Pqp! Nunca vamo chegar lá i.i


Eu – Caralho... É quase 500km daqui D:


Manuel – Huh(sorrisinho convencido) eu posso ir voando, espero vocês lá haha


Marth – Geralmente eu vou correndo como um lobo enquanto o Vitor(primeiro nome de Manuel) vai voando


Eu – Há, eu tenho a velocidade de um raio =P, mas nunca tentei correr assim, quando eu já corri antes de ter kaiho eu ficava cansado em menos de 100 metros haha


Gustavo – Meu pode não serve para viajar >_>


Eu – Da para você ir igual um foguete saindo fogo dos pés hahahaha


Gustavo – Mas dai rapidinho fico sem kaiho se eu usar assim né


Eu – É mesmo... Se eu ficar usando sem parar, como numa corrida, deve acabar o meu também D:


Gustavo – Acho melhor a gente montar em algum bicho mesmo, devíamos ter uns besouros daqueles para levar a gente voando e.e


Eu – Dava para ir e roubar um cavalo por ai, tem roça para todo lado e.e... Mas cavalos tão raros também, tão dizendo que é um ‘chupa-cabra’


Gustavo – Um ‘chupa-cavalo’ huehuehuehuehue


Marth - ...


Vitor - ...


Marth – Se achasse algo como uma riquixa dava para eu levar vocês mais rápido


Gustavo – Que qui é isso?


Eu – Aquelas cadeirinhas com rodas que um chinês sai puxando


Gustavo – Ahhh


Eu – Mas isso é feio demais, é tipo uma carroça, mas somos seres humanos aqui, ou quase isso, puxar algo assim é algo animalesco


Marth – Hum, isso é nobre da sua parte, para uma visão de um humano pode parecer algo assim, mas para os lobisomens, um para um centauro isso seria algo normal


Eu – Então tá... O mais parecido com uma riquixa que se pode achar aqui é uma carroça, mas é mei sinistro sair puxando uma carroça por 500 kilometros ein


Marth – Haha, tem rodas, é mais fácil do que parece, e na minha forma de transformação inteira não vai nem dar para considerar isso como um treinamento


Gustavo – Onde vamo arrumar uma carroça?


Eu – Você que vive na rua, você que deve saber


Gustavo – Como vou saber de alguém que tem uma carroça?


Eu – Aqui é basicamente um roça, é claro que você deve conhecer alguém que tem uma carroça


Gustavo – Não sei não... Usa seu poder ai de achar as coisas e acha uma carroça vai e.e


Eu – Hahahaha, você é desrespeitoso né, carroças não devem ter uma aura ou campo energético, e mesmo se tivesse não haveria como eu saber como é agora


Marth – Acho que eu consigo fazer uma carroça... Mas os pneus tem que pegar da cidade


Eu – Pronto, vocês cuidam da carroça Marth e Vitor, e Gustavo vai roubar dois pneus em algum lugar ai hahaha


Gustavo – E tu vai fazer oque? >_>


Eu – Vou ir pegar uma mochila e botar algo para comer, e umas roupas, como que íamos para salvador sem nada mesmo? Somos burros né, sorte que lembrei agora


Gustavo – PORRA, é mesmo huehuehuehuehuehue


Com isso cada um foi fazer sua parte. Quando cheguei em casa para fazer a minha parte, minha mãe já estava lá, ela não tinha visto a mensagem ainda parece, então peguei a mensagem e joguei fora, e falei para ela que eu tava indo viajar e ela não precisava se preocupar, ela fez varias perguntas, mas eu decidi não responder, ai só peguei a mochila com as roupas e comida e sai. Voltei para onde estavam fazendo a carroça, pouco depois Gustavo voltou.


Gustavo – Nâo achei nenhum pneu não vei


Eu – Tem meio mundo de pneu nas coisas de carro ai


Gustavo – Tu quer que eu roube mesmo vei? A gente pode ser preso sabia?


Eu – A gente já salvou a cidade x2, explodimos metade da parte abandonada da cidade, e estamos indo nos tornamos caçadores ilegais... Roubar dois pneus vai ser a ultima coisa que vão vim nos prender por fazer :v


Marth – Se algum policial ver a gente pode bater neles facilmente haha


Vitor – Podíamos roubar algo melhor do que essa porcaria que estamos fazendo então


Gustavo – Não cara, esse não é ponto, roubar é errado, o cara que vai ser roubado vai ficar sem os pneus que ele teve que comprar


Eu – Eu já falei, se não fossemos nós esse cara provavelmente estaria morto ou seria um vampiro de classe baixa servindo a Ramisen por ai, vai logo e fica de boa ai


Gustavo - ... Ta bom


Com isso Gustavo foi e roubo os pneus, Marth construiu uma carroça bem primitiva enquanto eu só ficava falando sobre oque mais poderia ter na carroça e Vitor reclamava sobre isso. Estávamos prontos para ir, Gustavo foi na roça enquanto Marth puxava a carroça, eu decidir ver como meu kaiho servia para correr, enquanto Vitor foi voando. Eu pude manter o passo facilmente, e não tinha nenhum sinal de estar ficando cansado, toda vez que eu ficava com um pouco de desgasto físico eu podia usar um pouco de energia para recuperar-me, assim como nas batalhas parecia que eu podia simplesmente continuar usando meu kaiho, parecia que eu poderia ir correndo sem parar pelos 500km! E foi isso que eu decidi testar, eu falei isso para eles e comecei a correr na frente, Vitor começou a voar mais rápido e me acompanhando. Eu comecei então a correr realmente rápido, meu senso de velocidade é horrível, mas era algo próximo a 150km/h, eu então diminui um pouco a velocidade, para que vitor pudesse se manter comigo, já que quando mais rápido ele tenta-se voar mais de sua aura ele gastaria, oque se acontecesse algo não seria algo bom, além de fazer com que outros pudessem nota-lo mais facilmente.


Enquanto isso...


Gustavo – Como que fizeram essa ‘carroça’ mesmo?


Marth – Oque você quer dizer com ‘corroça’?(se referindo a entonação que Gustavo usou para simular as aspas)


Gustavo – O negocio é só um pau todo torto que ta grudado no meio das rodas e outro pau que você ta usando para puxar hahaha


Marth – Deu muito trabalho fazer isso, você ta só ai sentando de boa e ta reclamando? Vou lhe deixar aqui e fazer você ir andando assim


Gustavo – Calma, só to falando...


Marth – Para fazer eu ranqueei duas arvores do chão, dai o Manuel usou a aura vampírica para criar ondas em formas de lamina e cortar a madeira, dai o Alison concentrou o poder em dois dedos, e assim fez os buracos no pau para poder encaixar um pau no outro, e pronto, fez a carroça.


Gustavo – Oia, são profissionais mesmo, mas a qualquer momento vai quebrar esse negocio aqui huehuehue


Pouco depois de falar isso Gustavo foi ajeitar o jeito que estava sentado, e então bateu na roda sem querer, a roda estava em alta velocidade e a mão de Gustavo ficou presa na roda, com isso ele saiu rodando junto com a roda e caiu sendo arrastado na pista, na tentativa de tentar parar a queda ele começou a soltar fogo com as mão em direção ao chão, tal fogo que pegou no pneu, fazendo-o explodir, e a pressão do ar no pneu e a alta velocidade que estava fez com que o pneu sai-se voando e atingisse a perna de Marth, o qual caiu no chão em seguida. Dai começaram a se levantar e a dizer:


Marth – OQUE FOI QUE VOCÊ FEZ CARA!?


Gustavo – Au... Ui... Foi mal, eu tentei parar a queda e atingi o pneu....


Marth – Você é burro né? Como que vamos continuar agora?


Gustavo – Só ficar equilibrando um lado e ir usando só uma roda da carroça e.e


Ao se levantar Marth viu que tinha machucado a perna e não conseguiria mais sair correndo com a carroça, a qual já estava quebrada mesmo. Então tiveram que continuar andando.


Lá na frente estávamos eu e Vitor, quando Vitor percebeu que tinha algo acontecendo lá na frente, provavelmente na cidade que ficava a uns 6 kilometros de onde estávamos agora, Vitor mencionou algo sobre zumbis nessa área terem aumentado, e então nos decidimos usar uma rota alternativa para rodear a cidade sem precisar enfrentar os zumbis. Vitor disse então: “Obviamente Marth vai identificar a essência dos zumbis e também usar esse caminho alternativo.


Eu – Mas, mesmo vindo por aqui, os zumbis vão estar por toda essa área, e não apenas pela cidade, não?


Vitor – Não, eu já vi que as pessoas tem ideias erradas sobre os zumbis, os zumbis são cadáveres recém mortos que são ressuscitados por um necromante, esses, e apenas esses, tem poder para transformar outras pessoas em zumbis, e apenas se a pessoa chegar a morrer antes de 12 horas de que foi infectada, depois de 12 horas o vírus já perde o efeito, e os zumbis que viraram zumbis através desse vírus não podem transformar outros em zumbis, portanto não é tão mortal como muitos pensam, eles também são lentos e fracos e sobrevivendo pelo poder do necromante, se o necromante não consegui suportar tantos zumbis, eles vão começar a voltarem a serem apenas cadáveres.


Eu – Hum, então é suposto que tenha um necromante na cidade, e ele fez como um exercito de zumbis lá?


Vitor – Exato, os necromantes são especialistas em coisas mortas, por isso é difícil sentir a presença de um se ele não quiser que seja sentida, eu não sinto a presença dele, mas o fato de os zumbis da cidade estarem vivos ainda significa que tem algum necromante mantendo-os assim.


Eu – E ele vai fazer oque? Sair conquistando mais cidades e aumentando o exercito?


Vitor – Não, como falei precisaria de muito poder para manter tantos zumbis, e eles são bem fracos, geralmente os necromantes usam isso apenas como testes, antes que possam criar criaturas mais poderosas, como esqueletos guerreiros e outras criaturas, se ele tentar criar algo poderoso antes de dominar a ressureição dos mortos ele pode perder a própria vida fazendo-o, ou então o ressuscitado se voltar contra seu mestre, já que tais criaturas mais poderosas não precisam do necromante para permanecerem vivas.


Eu – Hum, então é por isso que devemos evitar a cidade, por que o necromante não iria ser simples como os zumbis


Vitor – É, eles podem usar magia, geralmente lançam raios e magias congelantes.


Continuamos assim indo pelo caminho alternativo, embora tivesse sinais de atividades recentes, como pegadas e odor no ar de cadáveres, mas não parecia que estavam mais aqui. Ao continuarmos pelo caminho alternativo encontramos uma casa, isso foi muito estranho por que todas as outras que passamos por elas até agora estavam em ruinas, apenas os restos das casas no chão, mas essa parecia estar intacta.


Enquanto íamos nos aproximando da casa algo segurou meu pé, parecia ser apenas os ossos de uma mão, e isso me fez começar a cair em direção ao chão, mas eu evitei a queda usando uma mão, e com esta mesma mão eu fiz força para levantar oque quer que fosse que estivesse prendendo minha perna, foi então que oque parecia ser uma esqueleto com vida saiu da terra, eu estava de ponta-a-cabeça em um ângulo reto me sustentando com uma mão, enquanto o esqueleto estava segurando na minha perna direita a um ângulo de 60º em relação a min, o esqueleto então estava com algum tipo rudimentar de espada, a qual ele tentou usar para atingir meu tórax, ao ver isso eu usei minha perna esquerda para chutar a cabeça do esqueleto, a qual se quebrou com o impacto e fez com que o esqueleto erra-se o golpe mas continuassem ‘com vida’, dai eu completei o movimento por me jogar em direção ao chão, ficando como que deitado de costas para o chão, e com isso lançando o esqueleto com uma grande impacto contra a terra, o impacto quebrou a maioria dos ossos dele e ele parecia estar ‘sem vida’ agora.


Vitor – Sorte que você tem ‘super-velocidade’ entre as coisas que você pode fazer né, um esqueleto já é algo bem mais avançada que um mero zumbi, não fazia sentido ter um aqui assim do nada, e essa casa é muito estranha, será que ao tentar desviar do necromante que devia estar na cidade acabamos achando o esconderijo dele?


Eu – Esse bicho foi muito vadio, ficou querendo lutar sem a cabeça, tem que destruir ele todo para ele parar é?


Vitor – Não, destruindo o coluna ele não terá mais como sustentar o corpo e vai se transformar em uma pilha de ossos, mesma coisa com os zumbis, não vai fazer efeito arrancar a cabeça ou destruí-la, tem que destruí-lo completamente, se destruir o tórax ele ainda poderá mexer apenas os braços por ai, mas destruir o tórax já é o suficiente para evitar problemas.


De repente começam a emergir vários esqueletos do chão, alguns com enxadas e ferramentas de cultivar o solo, e alguns com espadas rudimentares e arcos. Parece que aqui é onde o necromante esta escondido mesmo. Dai uma fumaça roxa começa a sair da casa e uma figura com mantos velhos e desgastados e um capuz sai de dentro da casa com um cajado que possui uma brilhante pedra azul encima e fala: “Oque querem aqui? Caçadores?”. Sem deixar tempo de respondermos ou falar algo ele continuou falando aos esqueletos: “MATEM ELES E TRAGAM-ME SEUS CORPOS!”. Então ainda mais esqueletos começam a sair da casa e do chão,a figura misteriosa então fica assistindo. Eu usei meio kaiho e me movi rapidamente entre os muitos esqueletos, acertando poderosos socos em cada um, os mais foram se quebrando apenas depois de eu já estar uns 3 esqueletos a frente, era mais rápido do que os olhos de um humano normal poderiam perceber. Vitor desceu então ao solo e abriu os braços em forma de meia lua na horizontal, e então liberou uma poderosa onda de aura vampírica seguindo a forma horizontal, a qual passou a destruir todos os esqueletos em seu caminho. Os esqueletos continuavam vindo e atacando, mas nós poderíamos derrota-los facilmente, meu kaiho parecia ser algo como que ‘infinito’, não parecia ir ficar abaixando minha quantidade de energia como os outros, mas a aura vampírica de Vitor ia se desgastando a cada uso. Vendo que seus exércitos seriam dizimados antes de terem efeito em min e em Manuel a estranha figura encapuzada começou uma conjuração em uma língua desconhecida, com isso começou a aparecer um circulo no chão com um forte brilho azul, os ossos quebrados dos esqueletos que haviam sido mortos começaram a se juntar no centro do circulo e então a entrarem em combustão, a fumaça que saia deles era sobrenatural e a fumaça começou a tomar forma, a forma de um esqueleto gigante, de 5 metros de altura e 3 metros de comprimento, tal fumaça também fez uma armadura com duas grandes espadas para o esqueleto, a força vital então dos esqueletos que ainda restavam de pé começou a sair de seus corpos e ir para o grande esqueleto, o qual parecia ter ganhando vida pois seus olhos agora que eram apenas buracos começaram a ter uma luz vermelha. A figura encapuza então soltou uma risada insana e passou a falar: “Sintam o poder do Grande Necromante  Gabriel Hahahaha, vamos ver oque vocês podem fazer contra tal titan!”. Gabriel então ordenou ao grande esqueleto que ele nos atacasse e então desfez o circulo que estava no chão e estava restringindo o esqueleto, com isso o esqueleto lentamente olhou para a frente, em direção a min e a Vitor, então soltou um grito monstruoso e veio correndo em nossa direção, cada passo que ele dava fazia um estrondo, como apenas ossos poderiam ser tão pesados? Ele ataca então cegamente usando suas espadas, tal ataque que pôde ser facilmente desviado tanto por min quanto por Manuel, com isso Manuel exclama: “Vamos no necromante que o esqueleto vai deixar de existir com a luz do sol no amanhecer!”. Manuel então voou em direção ao necromante, o qual lançou raios para atrasar á Manuel e então tivesse tempo de fazer mais uma conjuração, dessa vez apareceram dois círculos em volta do necromante, um a sua direita e um a sua esquerda, e então como que a própria sombra do necromante foi sugada para tal circulo, e da sua boca saiu uma fumaça negra que foi para o centro de cada circulo, e a fumaça e a sombra do necromante começaram a dar forma a uma criatura totalmente preta, parecia uma fantasmas negro, uma criatura envolta em um véu negro que flutuava no ar e congelava toda forma de vida ao seu redor, o necromante acabará de invocar dois ‘wraiths’!  Vitor então recuou de seu ataque e decidiu esperar pelo movimento do necromante, o qual manteve os wraiths presos em seus círculos de conjuração, o esqueleto continuava a atacar loucamente, o esqueleto estava em um modo berserker e atacava aleatoriamente em minha direção, eu então desviei de duas de suas espadadas e então pulei usou meu kaiho para me dar mais força e ter um maior impacto, então dei um murro no queixo do esqueleto, o qual apenas deu dois passos para traz por causa do impacto, e então continuou a atacar-me. Gabriel então falou: “Vocês não tem chance contra meu poderoso esqueleto hahahaha, não tem para onde fugir e se tentar me atacar morreram para meus poderes ou para meus wraiths, desistam logo e morram sem muita dor!”. Vitor começou então a me ajudar contra o esqueleto, mas no corpo-a-corpo, já que ele tinha que economizar sua aura para usar contra o necromante, não sabíamos quão poderoso ele era e oque mais ele poderia invocar, conseguimos então jogar o esqueleto no chão, o qual pode voltar a levantar-se e lutar, ao perseguir Vitor que estava voando o esqueleto foi em direção a Gabriel, Gabriel então ordenou que o esqueleto parasse, mas não teve reação, o esqueleto atacou então a Gabriel, o qual desapareceu em uma fumaça roxa e preta e reapareceu alguns metros a frente do esqueleto. Isso fez com que ele tivesse que liberar os círculos que prendiam os wraiths para que pudesse se salvar do ataque do esqueleto, os wraiths então também começaram a ir berserkers e fora de controle, Gabriel não tinha poder para controla-los e também estava sendo atacado pelas criaturas que ele mesmo criou. Ele então começou a lançar raios e fumaças congelantes neles, enquanto tentava escapar, ele tinha perdido o total controle das criaturas, os zumbis da cidade deviam estar indo berserker também então. Com isso eu e Vitor também tentamos atacar a Gabriel, o qual desapareceu então em um fumaça roxa e agora não tinha se teleportado em nenhum lugar perto. Eu e Vitor então tivemos que continuar a luta contra as criaturas que Gabriel deixou aqui. Os wraiths eram como fantasmas, podiam atravessar a matéria solida, sendo então imune a maioria das coisas, mas usando meu kaiho imbuído em meu braço eu pude ataca-los normalmente, assim como eu podia atingir a Gustavo quando ele transformava alguma parte de seu corpo em fogo. Assim Vitor começou a destrair eles, enquanto eu cheguei por traz e segurei os braços do wraith, deixando com o tórax exposto, o qual era a oportunidade de Vitor usar sua aura para destruir o wraith, Vitor então veio lançou um uma onda de aura vampírica que começou a como que queimar o wraith, e o wraith não podia se depender pois eu estava prendendo-o, fizemos o mesmo o outro wraith, exceto que dessa vez o esqueleto quase me atingiu com uma espada enquanto eu segurava o wraith. Agora era eu e Vitor contra o esqueleto, Vitor decidiu então usar o resto da aura vampírica que ele tinha e concentrou sua aura em uma bola de energia, a qual ele lançou em direção ao esqueleto, eu então usei corri mais rápido que a bola e acertei um soco nela, para que ela fosse mais rápido, e com isso a bola pegou um pouco de energia elétrica, fazendo com que a explosão causada por ela fosse de aura vampírica e energia elétrica, tal explosão fez com que não sobrasse nem vestígios dos esqueleto grande. Começamos a descansar um pouco no resto da casa que não estava destruído.


Vitor – Esse ‘necromante’ era muito fraco, mal pode criar essas criaturas e já tinha perdido o controle, no máximo deve ser um aprendiz de necromante que mal sabe oque esta fazendo...


Eu – É... Ele quase morre para o esqueleto aquela hora hahaha... E como se vence um necromante se ele pode simplesmente se teleportar do nada assim?


Vitor – É fácil saber para onde ele se teleportou, eles não podem ir muito longe com isso, e nem podem usar isso se eu bloqueá-los com um simples pensamento e minha aura, você também deve ser capaz de fazer com que não usem isso usando seus poderes elétricos em volta da aura do necromante... Ele escapou dessa vez por que eu não pensei que ele ia simplesmente fugir da luta assim logo no começo...


Eu – Hum, entendi, e cada Gustavo e Marth que não chegam?


Vitor – Gastamos muito tempo aqui, eles já deveriam ter passado a um bom tempo, devem ter ido por outro caminho, já devem estar perto de Salvador


Eu – Eu to só com um pouco de cansaço, e mais como que preguiça, se usar meu kaiho da para eu continuar correndo


Vitor – Eu usei todo o poder que restava na minha aura, mal tenho energia para voar...


Eu – Vamo ir andando então que já vou descansando, quando eu transmiti energia para a sua bola de energia eu me senti mais fraco, acho que gastou muito do meu kaiho ali, parece que como usar minha energia para aumentar minhas habilidade então mal gasta energia, mas se eu soubesse soltar rajadas de energia assim devia acabar meu kaiho rápido como o de Gustavo também.


Então fomos andando pelo caminho até chegar a pista de novo, ao chegarmos lá não vimos nenhum zumbi, oque era estranho já que o necromante havia abandonado eles, oque significa que estão andando loucamente por ai e vão perder a ‘vida’ que têm em algumas horas, resolvemos ir em direção da cidade então, depois de uns 10 minutos indo em direção da cidade nós avistamos Gustavo e Marth. Gustavo estava só chorando e Marth tentando acalmar ele.


Gustavo – Ahhhhhhhhhhhhhhhh(choro alto)


Marth – Mas-


Gustavo – Ahhhhhhhhhhhhhhh(antes que Marth pudesse falar algo Gustavo o interrompia com o choro)


Eu – TA LOCO CARA, CALA A BOCA AI, QUE ZUADA DA POHA!!!


Gustavo – É... É... É... Eu eu tava lá lutando e e meu fogo acabou e e um zumbi chegou e e ‘hunhun’(soluço de choro) e me mordeu ahhhhhhhhhhhhhhhhh(mais choro)


Gustavo – E agora vei, eu eu vou mo-morrer? Se eu virar um zumbi tu me me mata viu?


Eu – Cala boca vai, só uns zumbis específicos podem transformar a pessoa em zumbi, e só se você morrer em menos de 12h depois de que foi infectado


Gustavo – Ah é?  PORQUE NINGUEM ME DISSE NADA NESSA PORRA!? EU TO AQUI PENSANDO QUE VOU MORRER!!!


Marth – Eu tentei dizer mas você não ouvia nada do que eu falava!


Vitor – E por que vocês passam por uma cidade cheia de zumbi...?


Marth – Esse cara aqui tava caindo da carroça e no processo queimou o pneu da carroça, com isso eu machuquei minha perna, oque fez eu não poder simplesmente sair destruindo os zumbis facilmente, e também o cheiro do pneu queimado ainda esta no meu alfato, que é muito sensível, ai quando fui perceber dos zumbis já era tarde demais


Eu - ...


Vitor - ...


Eu – Vocês são burros né hahahaha


Gustavo – Foi um acidente >_>... E por que que vocês tão aqui também ein? Ein?


Eu – Nós estávamos upando, matando uns bosses esqueletos e enfrentando um necromante


Marth – Vocês encontraram o necromante que estava por traz desses zumbis?


Vitor – É... mas ele acabou fugindo e acabei sem ter mais energia para ir voando rápido


Marth – E eu ainda estou meio mancando aqui


Gustavo – Des do começo eu só consigo andar normal i.i


Eu – Eu ainda to de boa e.e


Gustavo – Já ta amanhecendo já e agente mal saiu da nossa cidade i.i


Eu – É... Que desgraça... Todo mundo dessa cidade já deve ta morto mesmo, vamo roubar umas bicicleta ou motos ainda(embora carros sejam raros ainda em muitas pessoas com motos)


Assim nós roubamos umas motos na cidade(roubamos de pessoas mortas, não é muito como que roubar) e fomos de moto para salvador, o resto do caminho foi rápido de moto e tranquilo chegando lá não só nos tornamos caçadores, mas também algo que nem sabíamos que tinha, era como os caçadores, mas só que recebia as missões de monstros, era como monstros querendo destruir outros monstros ou com outras missões, como Marth era lobisomem e Vitor um vampiro eles sabiam sobre isso e nos ajudaram a também receberemos trabalhos de lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário