Cap. 10

Capitulo 10 – The Dark Queen

 

Uma bela jovem, de cabelo loiro longo, vestido escuro e íris(parte do olho que tem cor) de cor vermelho vivo.

Dark Queen – Qual é o significado disso? (ela fala calmamente)

Eu então vejo que ela não apresenta nenhum sinal de agressividade, guardo as espadas na bainha, ao soltar o punho da espada começa a sair uma fumaça branca, bem semelhante ao vapor de agua, parece não ser sábio lutar a esse nível ainda, embora eu possa atingir tal velocidade eu não tenho real controle ou percepção, é como ter força suficiente para derrubar uma parede com o punho, mas não ter resistência suficiente no punho, fazendo assim que ao tentar quebrar a parede quebre também o punho. Ao Gustavo vê que guardei minhas armas ele puxa todo o fogo que esta incendiando o palácio e concentra-o em apenas uma bola de fogo entre suas mãos, e então apaga-o.

Eu – O significado disso é o resultado de ação e consequência.

A Dark Queen então acena levemente com sua cabeça, e da um pequeno sorriso que parece sínico, então fala:

Dark Queen – Hum, continue.

Eu – Gustavo decidiu envolve-se em uma batalha que não era dele, como consequência ele foi ferido e preso. Os soldados atacam a Gustavo que não tinha nada haver com o ocorrido, como consequência eu trouxe o julgamento sobre eles.

Dark Queen – E você invadiu meu palácio, matou parte de meu exercito e causou diversos danos ao palácio, qual é a consequência para isso?(ao terminar de falar isso ela levantou sua face e olho ‘por cima’ de min, com o rosto levantado um pouco e os olhos voltados para minha direção, que estava bem abaixo, ela estava esperando a resposta a pergunta e parecia estar pronta a tomar ação após a resposta)

Eu então dei um leve sorriso sarcástico, olhei para baixo, peguei no punho de uma das katanas com a mão direita e falei:

Eu – Acredito que estamos prestes a descobrir!(levantei então a cabeça com um grande sorriso e olhar psicótico, como de alguém que estava apreciando isso, e olhei-a nos olhos)

Todos os soldados se levantaram e empunharam então sua armas em direção a min, enquanto a Dark Queen apenas permaneceu parada olhando para min com um pequeno sorriso de quem também estava apenas esperando para saber como isso iria acabar. Ela então prossegue a dizer:

Dark Queen – Não a mais porque lutar, você já provou o seu ponto, e eu estou até mesmo disposta a perdoa-los pelo que fizeram...

Eu – E porque farias isso?

Dark Queen – Por que eu sou misericordiosa. Venham.

E então a Dark Queen virou-se e passou a andar em direção ao que parecia ser a sala do trono, isso é, pela entrada que fica no centro alto do salão onde estávamos, após subir umas das duas escadas. Todos os soldados voltaram a se prostrar em respeito a Dark Queen e abrirem caminho para que passássemos.  Chegamos então a sala do trono, onde era cheio de decorações de ouro, seda vermelha e detalhes negros. Seguimo-la então até uma sala ao lado da sala do trono, onde havia uma grande mesa que parecia ser usada para baquetes, e varias cadeiras de alta qualidade, era realmente um local de realeza, como a antiga realeza medieval na terra. Ela então convidou-nos a sentarmos.

Dark Queen – Se importam de tomarem uma xicara de chá?

Eu – Eu não tomo chá.

Dark Queen – Pois vem. Irei direto ao ponto então. Eu não fui responsável por ameaçar os elfos, enviar os soldados ou capturar o seu companheiro.

Eu – Presumo então que você tenha uma explicação para isso.

Dark Queen – Eu não posso ter uma explicação para as coisas que eu não fiz, posso apenas presumir que alguém manipulou-o para entrar em batalha comigo. Eu posso explicar o porque seu companheiro estava aqui, ele foi deixado inconsciente na frente do portão principal, eu resolvi acolhe-lo para que ele não morresse ferido ali. Ele estava numa cela por que poderia ser algum assassino ou tenta-se fazer algo, foi uma medida de segurança.

Eu – Bem... Isso parece ser muito conveniente.

Dark Queen – Eu não tinha porque ter feito tais coisas, e se soubesse que aconteceria tais coisas, não teria eu formado uma defesa organizada?

Eu – Oque está propondo com isso?

Dark Queen – Ao ver seu modo de combate pude perceber que devem ser os tão falados caçadores, os humanos que entraram no submundo. Se alguém realmente tiver feito tal plano para que enfrentemo-nos é porque temos algum inimigo em comum. Proponho então que formemos uma aliança, deixarmos oque aconteceu para traz e agora, se necessário, unirmos forças para atacar tal adversário.

Eu – Meu único proposito aqui é achar uma saída para voltar a terra, eu pretendo destruir qualquer um que entre em meu caminho.

Dark Queen – Pude perceber que atacar foi sua ultima opção. Você tenta evitar batalhas desnecessárias, oque é admirável. Do mesmo modo, enquanto os outros reinos estão em guerra e em conquistas, eu permaneço neutra. Eu posso então ajudar você a achar outros portais em troca de derrotarmos tal inimigo.

Eu – Agora se parece como algo benéfico, e como atacaríamos esse suposto inimigo sem nem sabermos quem é? Tem alguma teoria a respeito?

Dark Queen – Infelizmente, não. Você parece estar fazendo vários inimigos, mesmo que não perceba. Aqui neste mundo todos estão sempre buscando poder, ao ouvirem sobre alguém que pode ser uma ameaça eles iram instantaneamente tentar sanar a ameaça. Logo vocês devem ter se tornado o alvo de inúmeros  adversários aqui no nenokuni. Então é uma aliança benéfica para os dois, por permanecer neutra eu também sou alvo de muitos, com tal aliança vai causar com que muitos desistam de tal ideia, e enquanto permanecermos neutros não devemos ser atacados por alguém que tenha algum poder de verdade.

Eu – Entendo, parece pratico, e o que pede em troca de tal aliança é que eu destrua tal inimigo.

Dark Queen – Precisamente, meus exércitos são como humanos, não podem fazer muita coisa além de manter criaturas selvagens fora do palácio.

Gustavo – Nenokuni é o nome desse mundo? Do submundo?

Dark Queen – Nenokuni significa algo como ‘dois mundos’ ou ‘segundo mundo’, é usada aqui ao invés de submundo, submundo soa como algo... inferior.

Eu – Muito bem, formaremos uma aliança então, você me provera informações sobre este mundo e quando descobrir quem foi que ‘armou’ isso, eu vou lá e tomo conta disso.

Ouvimos então um alto som de explosão vindo do que parecia ser as muralhas de trás do palácio. Apenas Gustavo E Gabriel moverem a cabeça para o lado que aconteceu a explosão, enquanto eu e a Dark Queen ignoramos tal explosão totalmente.

Dark Queen – Parece que quem criou tal situação fez sua jogada.

Olhamos então pelas janelas do palácio e vivos oque pareciam ser soldados de fogo, bem maiores que os soldados do exercito da Dark Queen, atacando ao palácio.

Dark Queen – Cherufes não são criaturas inteligentes... Não há como isso ser só coincidência... Talvez achemos o culpado mais cedo do que prevíamos.

Dark Queen – Vocês destruíram meu exercito. Vão lá e cuidem desses invasores agora.

Gustavo – Eu to sem poder D:

Eu – Muitos deles já entraram no palácio, vai ter que ir caçando eles de um por um, porque Gabriel não pode ressuscitar os soldados como mortos-vivos?

Dark Queen – Eu criei-os de barro, e dei-lhes a chama da vida, não são criaturas vivas de verdade, portanto não podem servir como mortos vivos.

Gabriel – Eu pensei que isso eram só lendas, a senhora, majestade, tem mesmo tal poder!?

Eu – Os bichos são de fogo Gustavo, deve da para você usar o fogo deles contra eles, ou alguma coisa assim. Gabriel vai por algum caminho e destrói eles com gelo. Dark Queen, você também pode lutar né?

Dark Queen – Não seria algo sábio... E minha aliança foi apenas com você, ‘azure hunter’, e por extensão ao seu companheiro , tal necromante não faz parte disto.

Eu - ... Então tá, ele foi quem causou toda a confusão na guerra, então forcei ele a vir, logo ele vai embora. Gustavo fica com a Dark Queen ai e protege ela, eu vou sair destruindo os que eu encontrar no caminho.

Dark Queen – Cherufes são repteis, atinja-os no tórax.

Gabriel e Gustavo – Por que?

Eu – Por que repteis tem como uma armadura de escamas, e o ponto fraca de tais armaduras geralmente é na ‘barriga’.

Gustavo – Ata

Gabriel – É... Eu sabia disso...

A rainha passou a ir a algum local melhor, parecia que iria a uma sala de armas e Gustavo a seguiu, eu passei a ir pela direita, de volta a sala do trono, e então ir aleatoriamente pelo palácio para achar os cherufes que estavam espalhados por lá. Gabriel fez o mesmo que eu, mas pela esquerda.

Após descer para o térreo do palácio e passar por umas 3 salas eu encontrei meu primeiro cherufe. Era diferente do que eu conhecia, ele era como um réptil humanoide, mas parecia ser feito de pedra, algum tipo de pedra que é tecido vivo, que embora seja resistente como as outras pedras, também é flexível nas articulações. Todo o corpo do cherufe estava em chamas, fui então testar como um golpe cortante de espada o afetaria, ele pode usar seu próprio braço como escudo, pois é feito de pedra, e bloqueou o ataque de minha katana, eu poderia usar mais força, provavelmente mataria ele com um golpe forte, mas isso provavelmente também danificaria minhas katanas, não são para cortar pedras. Eu provavelmente teria mais resultados ao usar um golpe ‘esmagador’, algo que tenha impacto, e não corte, um murro provavelmente poderia quebrar o corpo de tal criatura, mas até mesmo quando ataque com a espada pude sentir um calor extremo, não há como eu lutar corpo a corpo contra ele. O cherufe foi então soltando fogo pela boca, eu pude desviar facilmente enquanto ainda pensava em um modo eficiente de derrota-los. Foi então que o cherufe pegou uma cadeira e jogou em minha direção, eu lembrei da batalha com o ghoul em salvador, lembrei que tudo podia servir como arma, e embora eu estivesse com minhas katanas, eu poderia achar coisas melhores para tal situação por aqui. Comecei a pegar coisas que achei em tal sala e atira-las no cherufe, pode parece inefetivo para um humano normal fazer isso, mas como já mencionei, ao serem jogados com a força certa podem causar grande dano, joguei candelabros de metal, cadeiras e oque mais eu achasse. Embora fosse de pedra, o cherufe sangrava ao alguma parte de seu corpo ser destruída, o sangue parecia estar fervendo, mas não evaporava, era como algum tipo de magma, logo uma parte vital de seu corpo foi espedaçada por algo que joguei, então peguei alguns itens que são melhores de jogar e fui procurar meu próximo cherufe.

Pouco antes de encontrar meu próximo cherufe eu ouvi sons de batalhas, e oque parecia ser o rugido de algum animal, no andar de cima. Continuei e após ter destruído alguns cherufes o som ainda continuava, decidi então ir até lá. Ao chegar no andar de cima vejo a rainha com uma espada, e ela parece estar cansada, enquanto Gustavo está desviando rajadas de fogo que um ser que parece um dragão lança contra ele.

Gustavo – ALISON! OIA, UM DRAGÃO! ISSO É UM DESGRAÇA, ESSE BICHO É MUITO FORTE, MATA ISSO LOGO AI, FOGO NEM FAZ EFEITO NELE D:

Dark Queen – Eu já falei, isso é uma salamandra

Tal salamandra volta a atenção para min, e tenta me atacar, após ver que seu fogo não pode fazer efeito em Gustavo. Tal criatura tem pele de escamas que parecem com armaduras, as escamas são como um fogo vivido, o qual é vermelho escarlate. As penas da salamandra não sai no tórax como as do cachorros ou cavalos, elas são do lado esquerdo e direito do corpo, fazendo assim que seu tórax fique bem próximo ao chão e as pernas fiquem a maior parte do tempo dobradas, mas mesmo assim a salamandra tem mais de dois metros de altura, sem falar do grande comprimento e largura. O formato da cabeça é igual a de um triceraptos, é triangular, e tem como que um escudo acima da cabeça, porem não possui chifres exceto por um na frente do rosto, igual a o de um rinoceronte e tem dentes pontiagudos na boca. Tem grandes asas que abertas fazem parecer que ele é 4 vezes maior, tem que ter asas muito fortes para fazer tal criatura voar. As patas da frente não um pouco diferentes da de trás, parece que a salamandra também pode atacar com elas enquanto se sustenta nas patas traseiras.

A salamandra começa o ataque e lança uma rajada de fogo em minha direção, eu empunho minhas katanas e vou em direção a salamandra, cortando por meio de seu fogo por imbuir minhas katanas com a energia de meu kaiho. Eu ataco-a então com as duas espadas em forma de X contra o chifre que fica na frente do rosto, tal chifre é poderoso o suficiente para suportar meu ataque, usando esse mesmo chifre que esta em colisão com minhas espadas, a salamandra da um passo a frente e me lança para trás usando a força de seu chifre, eu tento novamente por atacar em maior velocidade e acertar a katana direita ao lado do chifre, mas o chifre sustem o ataque e a salamandra tenta me atacar com sua para frontal esquerda, eu desvio por pular para trás, a salamandra continua o ataque por lançar fogo, mesmo estando em tal curta distancia eu pude mudar o curso do fogo por bater nele com o lado de minha katana esquerda. A salamandra então gira seu corpo rapidamente, tentando assim acertar-me com sua cauda, eu entro em posição solida de defesa e posiciono minhas duas katanas para receber o impacto, recebo então o impacto da cauda na lamina das duas katanas, a lamina não fez efeito em tal pele protegida por poderosas escamas, a força do impacto é muito alta e quebra minha posição de defesa, fazendo com que eu voe até o outro lado da sala e bata as costas contra a parede, a parede quase foi destruída, e eu cai ao chão apoiando-me com minhas mãos, mas quase sem respirar, antes que eu pudesse tomar ação a salamandra levanta voou e vem em minha direção, é extremamente rápida para um animal desse porte, eu mal pude me esquivar, pois ainda estava tentando concertar minha respiração. A salamandra continua com ataques frenéticos, ao pegar o foco da respiração de novo, eu posso desviar fácil de tais ataques, afinal minha característica principal é a velocidade e agilidade, oque por sua vez é oque causa grande parte de minha força. Vou então desviando dos ataques corpo-a-corpo da salamandra enquanto movo-me pela sala e pego de volta minhas katanas as quais eu soltei ao receber o impacto.

Logo após eu pegar minha segunda katana e estar de costas para as salamandra, ela lança uma rajada de fogo, eu poderia desviar, mas Gustavo decidiu usar seu kaiho para desviar tal rajada. Já que não precisei desviar do ataque, eu tive a oportunidade de atacar a salamandra. Ela estava voando pouco acima do piso, era apenas para ter mais mobilidade do que no chão, por isso eu podia atacar sem precisar pular, ataco-a então no estomago, ataco-a usando a ponta das duas katanas contra seu estomago, as pontas são feitas de adamantium, imaginei que iriam perfurar o estomago e acabar matando a salamandra, mas o resultado foi diferente, foi como se não tivesse tido efeito na salamandra, usei então mais força e tudo que consegui foi lançar a salamandra ao ar.

Eu – Mas que porcaria, esse bicho é indestrutível, vou ter que dar um 'fatality' nele.

A salamandra deu uma volta rápida pelo teto da sala e então pouso brutamente no chão, soltou então um rugido em minha direção, parecia que agora ela estava brava, sem nenhum verdadeiro motivo para estar. Eu resolvi então fazer o mesmo que fiz com os soldados, embora fosse um limite a qual eu não deveria ir ainda pois eu ainda não estava pronto para controlar direito tal poder, eu decidi usar para tentar acabar com essa ameaça, a qual iria causar danos muito maiores se não fosse detida. Comecei então a me mover o mais rápido que pude, meus olhos ainda não conseguiam ver oque estava a minha volta a tal velocidade, eu fui então com os olhos fechados e apenas sentindo o movimento através de meu kaiho. Eu atacava então alguma parte da salamandra toda vez que eu passava por ela, mas fez apenas alguns aranhões, parecia que não havia mesmo como eu causar dano através de tal armadura. Decidi então pensar em uma tática melhor e guardei minhas espadas, as quais estavam vibrando sem parar, como se estivessem prestes a despedaçar, eu estava ficando mais forte, mas as espadas não, eu tinha que treinar mais o controle de meu kaiho antes de usar isso de novo. A salamandra parece ter entendido minhas velocidade superior, e parecia também estar pensando em como lidar com a situação.

Gustavo – E agora vei... Vai fazer oque? i.i

A Dark Queen apenas assistia, como se estivesse apreciando o combate.

Eu – Ele tem um corpo que protege como uma armadura POR FORA... HHAHAHAHAHAHA

Gustavo – Você ta locão cara? Você vai fazer oque?

Só depois de ter falo isso que percebi que a salamandra estava ali também, esperançosamente ela não teria entendido oque eu disse. Fui então para o corpo-a-corpo com a salamandra, e fiquei apenas esquivando de seus ataques, sem nem tentar atacar, sem nem estar com as espadas equipadas. A salamandra parecia estar ficando nervosa por não consegui acertar nenhum ataque enquanto eu parecia estar apenas brincando de desviar. A salamandra então começou a criar uma grande bola de fogo na boca, dai eu usei minha verdade velocidade e desviei, e antes que tal salamandra pudesse fechar a boca eu como que mergulhei na boca da salamandra, nesse momento empunhei minhas katanas enquanto ainda estava no ar, a salamandra fechou então a boca enquanto eu estava lá dentro, eu então dei uma giratória com as katanas lá dentro, dessa vez tinha ferido direito a salamandra, a qual rugiu sem abrir a boca, parecia que ela pretendia me manter ali, de repente um jato de fogo começa a se formar na minha frente, eu ponho as espadas viradas para baixo a minha frente em forma de ‘X’, e envolvo-as em meu kaiho, defendendo assim o fogo, o qual ricocheteou de volta para a salamandra, eu então vou mais fundo para onde deve ser o estomago e começo a cortar para todos os lados.

A salamandra então não se conteve e começou a rugir de dor com a boca aberta, foi então que onde era a garganta ficou evidente, pois entrou luz pela boca da salamandra e o local da garganta estava bem aberto. Antes da salamandra abrir a boca eu mal podia ver porque toda fonte de luz que eu tinha eram pequenas faíscas de energia elétrica que eu podia produzir, e o sangue que saia dos cortes atrapalhava muito, por algum motivo a salamandra não era nem perto de ser quente como os cherufes, pensando bem repteis são supostos de serem de sangue frio. Ao ver claramente onde era a garganta eu minhas katanas a um grau de 180º de uma a outra, girei-as junto com meu corpo, tal ataque fez com que eu cortasse a garganta da salamandra de um lado a outro, as katanas passaram facilmente pelas escamas agora, como aquelas coisas que só abrem por um lado e travam pelo outro. Eu saio então girando do corpo da salamandra pela sua boca, consigo parar em pé no chão, ainda meio tonto e escorregando pelo sangue, mas consigo ver que pouco depois que eu sai a cabeça da salamandra cai separada do corpo, o inteiro corpo da salamandra começa como que a pega fogos, se tornando apenas cinzas.

A Dark Queen está agora com um pequeno sorriso de satisfação no rosto.

Dark Queen – Logo alguém limpará isso, vá se limpar e ver se tem algum cherufe ainda no castelo.

Gustavo – OQUE FOI ISSO CARA? PENSEI QUE O BICHO TINHA TE COMIDO T.T

Eu – Bicho vadio, só tem resistência.

Ouvimos então um som que parecia algo animal bebê, das cinzas deixadas pelos restos mortais da salamandra sai oque se parece uma pequena lagartixa laranja com manchas pretas.

Gustavo – O bicho tava gravido? D:

Dark Queen – É dito que salamandras renascem como filhotes logo depois de morrerem, mas salamandras são raras, e geralmente não são mortas, então ainda é um mistério, mas parece ser verdade. Esta salamandra era apenas um criança provavelmente, salamandras são ditas de geralmente serem bem maiores e mais poderosas.

Eu – Faço oque então? Mato esse filhote, ai ele renasce e mato de novo e sigo isso infinitamente?

Dark Queen – É dito também que magias de gelo podem matar de vez uma salamandra.

Eu – Gabriel pode fazer isso então quando ele chegar.

Gustavo – Ôh vei, mata o bichinho não... Olha como é bonitinha.

 A pequena salamandrazinha começou a brincar com Gustavo, enquanto isso eu fui ao banheiro que agora estava metade exposto, já que a porta foi destruída na luta, assim como a maior parte da sala, liguei o chuveiro e lavei por cima o sangue da salamandra, o qual estava sumindo também, assim como o corpo. Gabriel chega então ao quarto com pouco folego e fala:

Gabriel – Ah ah ah (pegando folego), parece que acabaram os cherufes... OQUE MERDA VOCÊS TAVAM FAZENDO AQUI!?(falou isso após ver a destruição causada na batalha.

Gustavo – Veio um dragão bem filé e fez isso.

Gabriel – CADE?

Gustavo – Alison matou ele... Ai ele virou essas cinzas e apareceu esse filhotin.

Gabriel foi então ver a pequena salamandra que estava no ombro de Gustavo agora, ao chegar perto da salamandra, a salamandra espirrou, e saiu assim um pouquinho de fogo da boca dela.

Gabriel – Wowww... É um dragão mesmo... Ah! É UMA SALAMANDRA!!?

Eu – É, acabou os cherufes no palácio né?

Gabriel – É! Até perseguimos, eu e os soldados, uns que estavam tentando fugir.

Eu – Ta bom, acho que já posso lhe libertar.

Gabriel – Finalmente né

Eu – Se eu lhe ver na rua vou lhe pegar ainda, você tentou me matar e matou vários no caminho.

Gabriel - ...

Gustavo – Deixa o cara viver vai D:, cara ajudou a gente, é gente boa

Eu – Ajudou porque tava preso com o colar, ele que tava atacando a gente, esqueceu?

Gustavo – Tem nada não, deixa pra lá isso.

A rainha levou-me á sala que estávamos no começo, ao lado esquerdo da sala do trono, ela então começou a tomar chá calmamente, assim como antes, e passou a voltar a falar sobre a posição dela com respeito as guerras que vivem acontecendo aqui no submundo, ou melhor, nenokuni. Nenokuni é dividido em diversas partes, algumas raças, como elfos e lobisomens vivem espalhadas, enquanto os vampiros tem um reino e um rei, com exércitos e bem organizados. As divisões básicas do nenokuni são fáceis de saber por que são semelhantes ao conhecimento que temos sobre tais na superfície, ou seja, na terra. Existe uma parte de predominante desertos, as criaturas são os deuses e os seres mitológicos do Egito, existe também um de predominante inverno, no qual tem os deuses e criaturas da cultura nórdica, o mesmo com os gregos com seus deuses do olimpo, a romana existe apenas como uma versão da grega, podem são na realidade  a mesma. Também existem as ‘terras selvagens’, onde não se tem lei e não existi dia, apenas escuridão, muitos inimigos poderosos podem ser encontrados lá. Também tem as ‘wastelands’, onde criaturas diversas vivem, sem um rei ou leis, geralmente as criaturas de folclore, geralmente pacificas.

Gustavo –Oque esse dragãozinho tava fazendo aqui?

Dark Queen – Cherufes são conhecidos por adorarem a dragões ou criaturas semelhantes a tais, eles devem ter seguido tal salamandra, se isso foi planejado então alguém tinha tal salamandra e enviou-a aqui.

Eu – Parece ser alguém mais poderoso do que pensei então?

Dark Queen – Não necessariamente, essa salamandra provavelmente deve ter sido enviada para completar a missão e eliminar quem sobrevivesse, como nós dois entramos em acordo, ela teria que eliminar-nos, mas falhou em sua missão. Alguém poderoso provavelmente viria ele mesmo, oque indica que esse alguém deve ser mais fraco que a salamandra.

Eu – Entendo, e parece que agora você tem ideia de quem é...

Dark Queen – Apenas um suposição, se eu estiver certa você não teve nada haver com isso, foi apenas usado para tentar me eliminar.

Eu – Entendo, devo descansar aqui, analisar mais sobre esse reino e a localizações dos portais e voltar ao meu mundo

Dark Queen – Cada reino tem um portal, mas tais reinos usam como seus próprios portais, estão preparando para uma invasão de grande escala a superfície, portanto não será muito fácil usar um desses portais.

Eu – É, já vi que tem muitas figuras poderosas por aqui, não pretendo enfrenta-los, pretendo adquirir melhores informações, talvez de traficantes ilegais que já estão acostumados a burlar o governo.

Dark Queen – Eu preferiria que não envolvesse-me nisso.

Eu – Entendo, a neutralidade.

Gustavo – Esse mundo é redondo igual a terra também?

Eu – Toda hora você fala algo randômico né?

Gustavo – Uma metade da tua barba queimou oia hahahahahahaha

Eu – Eta! Porra! Nem vi, mas eu já ia tirar mesmo, mas tenho medo de ir tirar com a katana e me cortar

Dark Queen – Uma parte do seu cabelo também esta queimada. E não se sabe se este mundo é redondo, nas ‘bordas’ simplesmente a um abismo que parece infinito, a gravidade vai aumentando quanto mais longe se vai em tal abismo, sendo assim nenhuma criatura conhecida pode ir longe, e as que foram mais longe continuaram a ver apenas o ‘vácuo’.

Eu – Vou ir cortar uma metade do cabelo e da barba, vê ai onde é que fica os caras que falei, que podem ajudar a ir ilegalmente até algum portal. (eu mal sabia algo sobre a Dark Queen, mas por algum motivo eu não sentia como se eu devesse duvidar dela, e como eu geralmente sigo minha intuição, e até agora sempre esteve certa, então eu falava abertamente do que eu planejava.

Gabriel – Eu sei onde ficam os caras da ‘máfia’, os locões que poderiam te ajudar em algo, mas é difícil falar com tais, e também é bem caro...

Eu – Você ta aqui ainda!?

Gabriel – É claro! Eu quase morri muitas vezes, tenho que descansar aqui.

Gustavo – Qual nome que eu do para meu novo pet?

Eu – Tu vai ficar com essa lagartixa mesmo?

Gustavo – Não é uma ‘largatixa’, é meu novo pet, é um dragão =D

Fui então e tirei a barba e cortei o cabelo usando a katana, deixei meu cabelo curto, pouco acima dos ombros. Fui dormir então pelo resto da madrugada, dava para se ouvir os soldados de barro criados pela Dark Queen concertando o castelo durante a madrugada, eram soldados incansáveis que não precisavam comer nem dormir, ficavam o tempo todo a serviço de seu mestre, e apenas a ‘morte’ os parariam. Acordei ainda de manha, umas 11h, ao levantar Gustavo e a rainha já estavam acordados, eu perguntei aonde era a biblioteca, e ela me disse. Ao chegar lá fui olhando os títulos dos livros e vendo os que me interessavam. Achei um de historia que descrevia grandes guerra aqui no nenokuni, e sobre grandes heróis. O poder de tais heróis era impressionante, e o poder dos governantes dos reinos aqui do nenokuni devem ser também. Ramisen parece ser bem mais forte do que estou, e é um dos comandantes. Eu realmente tenho que ter cuidado, fui tentar ter cuidado com a Dark Queen mas não saiu muito bem, se ela fosse poderosa como eu pensei e quisesse-se ter destruindo-nos, não havia nada que eu pudesse fazer, provavelmente outros governantes, como o lord vampiro, fariam isso. Tenho que treinar para ficar melhor e ter cuidado no meio tempo, como todos falam, meu nome se tornou conhecido, não por causa de meu poder, mas por que sou um humano que entrou no submundo, se eu começar a arranjar brigas por aqui eu vou acabar morto. Só agora vim perceber como esse lugar é realmente perigoso.

Gustavo entra então na biblioteca:

Gustavo – Eta, essa biblioteca é grande né

Eu – É... Ainda bem que não destruí ela lutando com os cherufes

Gustavo – HUEHUEHUEHUEHUEUHEUHEUHHUEHUEHUEHUEHUE, É, ainda bem.

Gustavo – Veio uns anãozinhos verdes e começaram a limpar tudo e a fazer a comida

Eu – Que anãozinho verde cara, deve ser duendes. Vamo comer e ir procurar o portal então

Gustavo – Ah é. Já sabe para onde vamos?

Eu – To em duvida, as terras selvagens são muito perigosas, mas sem ir achar informações lá fica tenso, teria que invadir algum reino de deuses mitológicos e começar a procurar.

Gustavo – É melhor do que ir lá no lugar selvagem, no selvagem já sabe que vai ter pvp, e no dos deuses é só talvez... É mais seguro e.e

Eu – Mas se tiver pvp lá vai vim um bucado de deuses atacar, e aquele com que lutamos era um lv zero inútil.

Gustavo – Vamo lá na dos folclore então, vai que acha alguém útil lá :v

Eu – Acho que vamo lá mesmo, pelo menos só para ver, será que tem o saci e curupira? Haha

Gustavo – HUEHUEHUEHUEHUEHUE, mula sem cabeça, boitatá, lampião

Eu – Não seja burro né cara, lampião foi um cara de verdade mesmo

Gustavo – É mesmo hahahahahahahahahahaha

Fomos ir para o salão onde tinha a mesa de comer, a rainha estava lá.

Dark Queen – Os duendes sempre foram escravos da família real, eu deixei-os livres, mas mesmo assim muitos deles preferiram me servir. Alguns tem ódio para com a família real, e acredito que tenha sido um desses que armou isso tudo. Irei na vila deles e resolverei isso, para poder ir de reino em reino você precisará disso(me entrega então algo que parece um bussola). Isso vai apontar para onde estiver o portal.

Gustavo – O portal para a terra? Que pratico!

Dark Queen – Não. Como eu falei existem ‘bordas’ nesse mundo, os reinos são cercados pelo vácuo. Para ir de reino em reino tem que achar os portais para cada reino, o instrumento que lhe dei tem 9 agulhas para os reinos mais importante, os portais para os reinos sempre mudam de local após um tempo ou se for muito usado.

Eu – Tem que sair como que ‘caçando’ esses portais por ai então?

Dark Queen – Em suma(resumo), sim.

 Gustavo –Vamo passar a vida toda procurando esses portais para irmos para os outros portais D:

Gustavo – Chega deu lag na minha mente

Eu – É uma porcaria mesmo, eu poderia ir correndo, mas você é muito lento... Aprende uma skill de andar rápido pelo terreno vai.

Gustavo – Meu poder só faz jogar fogo nos caras D:

Eu – Tem uma montanha com grifos no canto leste do mapa, né? Vamo lá pegar uns

Gustavo – Da outra vez que você fez isso o bicho quase 'alejo' você >_>

Eu – Vamo roubar uns lobos daqueles orcs então

Gustavo – É mesmo! Bem pratico, se o bicho também não atacar a gente huehuehuehuehue

Eu – Se ele acata a gente, a gente bate nele até ele ficar do bem e.e

Gustavo – Hardcore e.e, não tem IBAMA aqui mesmo HUEHUEHUEHUEHUEHUEHUE

Gustavo - ... Esse meu bicho como oque mesmo?

Eu – Não sei né

Gustavo – Mas toda vez que aparece um bicho você já conhece o bicho D:

Eu – Mas não vou saber oque um bicho raro, que eram só lendas, comem né >_>

Dark Queen – Salamandras podem se alimentar de quase todo tipo de alimento, e podem também se alimentar só de fogo, mas não de seu próprio fogo.

Gustavo – A ta, valeu.

Eu – Vamo lá caçar o portal então, e umas montarias.

Dark Queen – Sinto que essa não será a ultima vez que nos veremos.

Eu – Provavelmente.( e saio com um pequeno sorriso no canto do rosto)

Olhamos então para a bussola, a qual tem 9 reinos, que são: Olimpo, nórdicos, egípcios, terras selvagens, wastelands, ‘ the enchanted forest’, reino de monstros governado pelos vampiros, esse reino de monstros que estamos e ‘the cathedral’, que á como a capital do submundo.

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