Cap. 1

 

 Capitulo 1 -  Um Kaiho Diferente De Todos



 


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“??????? - Acorda vai vagabundo!


Eu - Ahhhhh(bocejo), fica quieto ai vai....


??????? – Levanta logo e vai trabalhar vai


Eu – Sou mais ir upar, trabalhar nessa merda é muito ruim..... ahhhh(bocejo)


??????? – Ah, vai logo, eu já vou ir pro meu trabalho


Eu – Thau...”


Esse foi o começo de mais um dia, atualmente é ano 002 dia 60(03/31) e no começo desse ano a vida começou a parecer bem normal, pessoas voltaram a trabalhar, noticias de casos sobrenaturais agora eram tidos como comuns e tinha-se muito trabalho a se fazer reconstruindo oque foi destruído durante esses 3 anos de caos. Meu nome é Alison, e eu tenho 20 anos e ainda morro com meus pais, com todo o caos que teve não se tinha como continuar na vida normal, A 2 meses eu consegui um emprego no qual eu ajudo a restaurar a internet ao redor do mundo, é 10 horas diárias na frente do computador tentando restaurar  aquilo que foi perdido ( não que eu também não passe o resto do meu tempo na frente do computador), aquele que me acordou foi Gustavo, os parentes mais próximos dele morreram durante o caos dos últimos 3 anos e como ele é meu amigo dês da infância ele ficou morando aqui. Ele trabalha perto daqui em uma lanchonete/cafeteria a qual é muito boa, ele agiliza meus lanches e isso é algo muito agradável, ahhhh...(bocejo), mas deixa eu levantar agora antes que eu volte a dormir de novo.


Ah, o dia esta muito claro hoje, acho que o sol está com boost hoje, bem, aqui na bahia sempre esta assim.


*levantei da cama, botei uma blusa qualquer, um short, peguei minha chave e sai*


Fui para a lanchonete que ficava próximo a onde eu moro, no caminho vi que ainda estavam ajeitando a rede elétrica, falei:


“Eu – Eta cara, essa treta ai não fica pronta não? Já tem uma semana que a energia fica caindo o tempo todo!


Cara da eletricidade – Calma mano, relaxa ai, nois ta tentano arruma, só que o bagulho é loco, vai levar mais uns dois dias ainda... relaxa ae...”


Dois dias ainda!?, é Brasil é Brasil, com todo esse tempo de falta de energia eu já estava atrasado no trabalho, mas deixa pra lá, tenho que me preocupar em ir comer agora e se tiver sem energia volto a dormir.


 


Cheguei então na lanchonete, a qual estava estranhamente mais vazia hoje, bem, é bom que fico mais confortável.


Eu – Ei, vagal, para de brincar com o fogo ai e pega um nescau ai para min (em torno de 5 dias atrás Gustavo estava usando o fogão na lanchonete, é burro e tropeçou e caiu com a mão encima da boca que estava ligada, mas ele não se queimou, assim ele descobriu que tinha um kaiho até agora desconhecido, ele podia criar e manipular o fogo como parte de seu corpo, embora no momento ele mal consiga clarear algo com a minúscula chama dele, parece ser uma habilidade muito poderosa, ele tenta treinar todos so dias, mas só faz ficar brincando com o fogo.)


Gustavo -  Hahahahaha, veio aqui para comprar um nescau foi? Acabou os que tinham na geladeira? e.e


Eu – É... Tu que bebeu tudo né? Ainda tão concertando a porcaria da energia ali, nem tem como trabalhar assim, pra que você me acordou?> _>


Gustavo – Para você deixar de ser preguiçoso e... é... Porque já to acostumado também, eu acho...


Eu – Ah, tive que vim aqui só para comprar dois nescais, arriscar minha vida passando por esses fios todos jogados e meio soltos ai enquanto eu podia ta dormindo ainda, valeu ainda ein


Gustavo – Para de reclamar vai, qualquer coisa tu é imortal mesmo


Eu – Ah, é mesmo... Vai aprender a fazer algo de bom com o fogo vai, eu vou ir jogar um pokemon no meu 3ds, thau valeu


Gustavo -  Tu é inútil né, thau valeu


Eu estava andando de boa na rua quando um grito chama minha atenção:


????? – EI, BEDENGO(meu apelido)


Eu – Ah, oi Icaro, iae?


Icaro – Iae, ta fazendo oque ai?


Eu – Acabei de acordar, tava ali comprando uma alimentação, acabou os nescais lá em casa


Icaro – Tu também só bebe isso né, é avançado hahahahaha


Eu – É algo mais pratico, é bom


Icaro – Não ta fazendo nada não né? Bora ali comigo junto com os caras no ginásio dar uma treinada nos kaiho,( ele fez os sons com a boca *pa* *pou* *tusss*), e ai sai uns poderes, já to ficando bom no meu kaiho.


Eu – Você tem um kaiho comum de energia dos verdes né?(Os kaihos de energia verde, azul e vermelha são kaihos comuns, eles simplesmente podem manipular tal novo tipo de energia, assim podendo lançar bolas de energia e identificar outras fontes dessa mesma energia, cada cor desse novo tipo de energia é uma energia diferente, a verde é a da força de vida vegetal, e pode-se ver nas maioria das plantas.)


Icaro – É, só pá pá pá e sai os poderes verdes, já to virando um super herói já, tu só vai ir jogar mesmo, vamo lá logo


Eu – Vou lá pra que? Nem tenho nenhum kaiho, e ir upar é melhor mesmo...


Icaro – Haha, tu só fala disso, vamo lá que você vai descobrir que kaiho você tem, ou então pelo menos assiste lá, tem umas lutas bem avançadas, ta ligado?


Eu – Vai lá treinar vai, eu tenho que ir pra casa jogar um pokemon e pensar sobre esse negocio da energia, vai ficar caída por mais 2 dias parece


Icaro – Vixi, e tu trabalha com esses coisas de refazer a internet né? Vai lá então, valeu, depois eu passo lá para agente jogar um dance central


Eu – Haha, valeu, e como que vai jogar se não tem energia? Hahahaha


Icaro – Ah, é mesmo... Usa uma super inteligência e cria uma fonte de energia infinita lá, falar nisso, seu kaiho pode ser daqueles que da super inteligência, não?


Eu – Nem, to do mesmo jeito de sempre, não mudou nada des da chegada dos kaihos, sou super inteligente de natureza hahahaha, fui


Icaro – Fui, na paz de jah


Dai eu fui pra casa, jogar uns jogos de super herói enquanto muitos tinha poderes de super heróis. Quando cheguei em casa eu já estava com muito calor, se alguém tivesse um kaiho do gelo e tentasse usar aqui iria derreter instantaneamente e ia sair só agua.


As vezes eu ficava pensando como serie se eu tivesse algum kaiho bem legal, imaginava dezenas de ‘golpes especiais’ para cada um dos kaihos que poderiam ser. Imagino que eu pararia de jogar vídeo-games e como que upar no kaiho, mas tinha em mente que pensar que seria tal progresso como o dos vídeo-games era mera ilusão, mas mesmo assim era bom ficar imaginando isso.


Entrei no meu quarto, liguei o ar condicionado e fiquei jogando na minha cama, até que deu sono e voltei a dormir. Meu sono é todo irregular assim, deve ser por isso que é difícil acordar cedo, acordei era 4 da tarde, eu tive um sonho sobre eu tendo poderes, foi um sonho muito estranho onde eu tinha o ‘kaiho do amor’, não posso negar que era bem útil, podia como que encantar muito usando apenas o charme, e também lançava poderes que não causavam dano mas tinha efeitos bem variados e bons, só que era rosas e geralmente em formato de coração, bem gay mesmo, foi um sonho muito estranho, mas dai enquanto estava tentando me lembra mais sobre o sonho minha mente se mudou de foco quando meu estomago roncou e eu soube que estava na hora de comer.


Eu desci as escadas(meu quarto é no 1 andar da casa) e fui para a cozinha onde achei um pouco de cozido de peixe e arroz para comer, não gosto muito de comer peixe porque da muito trabalho ficar tirando todas aquelas espinhas, mas fazer oque né, eu passei a comer lá aos poucos pacientemente, enquanto isso deixei meu 3ds carregando, embora falta-se energia constantemente dava para ir carregando de pouco em pouco, como no caos dos 3 anos era comum as criaturas da escuridão destruírem redes elétricas para manter a cidade na escuridão (sabidos né) todos tinha luzes reservas que eram recarregáveis, dai quando estava sem energia podia-se usar tais.


Antes de eu perceber o céu já tinha se tornado escudo e o sol se posto, já era 6:30, quando pensei que Gustavo estava atrasado para chegar em casa eu ouvi a porta abrindo, eu chegou e foi botar a comida dele enquanto me contava sobre dois clientes muito estranhos que estavam na lanchonete hoje. Depois disso eu não tinha muito oque fazer mesmo e fiquei assistindo Gustavo praticar o kaiho de fogo dele;


Eu – Tu consegue fazer um fogo tipo o de uma vela né?


Gustavo – É, mas é estranho, não clareia quase nada meu fogo


Eu – Tenta queimar essa folha de papel aqui


Gustavo –Ta bom.


Ele acendeu uma pequena chama sobre a palma da mão, era pouco maior do que a chama de uma vela comum, porem muito fraca e ne parecia ter calor, após colocar a folha sobre a chama não teve nada, a folha nem mesmo mudou um pouco a cor para preto...


Eu – Haha, como que pode um fogo que não queima? Hahaha


Gustavo – É, é dos pebal essa porcaria, calma ai que vou pegar um do fogão aqui para testar...


Eu – Cuidado para não explodir essa porra ai ein...


Gustavo - ... Ta bom...


Eu - ...


Gustavo - ...


Gustavo – Consegui!


Nesse momento Gustavo conseguiu pegar uma chama da boca do fogão na palma da mão, a chama estava crepitando e parecia viva, era como se essa fosse uma chave de verdade e todas as outras já vistas fossem apenas imitações, o sentimento que ver tal chama pela primeira vez passava é indescritível, mas logo quando ele tentou controlar essa chama logo ele perdeu o controle, fazendo com que a chama inflasse, atingindo o teto como um pilar de fogo e então se apagasse...


Eu - ...


Gustavo - ....


Eu – Mei perigoso


Gustavo – ETA VEI, PENSEI QUE EU IA MORRER, AHHHHHH(suspiro profundo)


Eu – Hahahahahaha, olha a cor do teto, hahahahaha


Gustavo – Eta porra, ta pretão, tua mãe chega nestante, ela vai brigar com nois


Eu – Que nada, tudo que fez essa porra ai, limpa logo vai, acho que queimou uma metade do forro i.i


Gustavo – Eta porra, queimou mesmo, chega ta todo pretão e derretidão ao redor, e agora vei, vamo fazer oque?


Eu – Pelo menos agora já tem um poder de fogo poderoso hahahahahaha


Gustavo – Ein vei, vamo fazer oque? Nestante tua mãe vai chega, faz alguma coisa vai, rápido


Eu – Calma


Gustavo continuou desesperado por causa do forro destruído, mas logo foi interrompido pelo som de alguém chegando em casa;


Gustavo – Ahhhhhhh, fudeo, tua mãe chegou e o forro já derreteu uma metade no chão ...


Quando minha mãe chegou em casa ela gritou;


Mãe – ALISOOOOOOOOOOOOON!!


Eu – É oque?


Mãe – Ah, tu não ta no teu quarto não?


Eu – To não, to aqui na cozinha


Mãe – Ah, ta bom, eu trouxe esses pasteis aqui pra tu


Dai ela entra na cozinha sem perceber nada e bota os pasteis encima da mesa e fala;


Mãe – Hunf(cheirada forte no ar), ta um fedor de queimado aqui, tu tava fazendo oque?


Mãe – Oh, oi Gustavo...


Gustavo – Oi...


Eu – Eu não tava fazendo nada, eu to aqui de boa


Mãe – Esse cheiro deve ta vindo ali da rua então...! Oque é esse coisa preto derretido aqui no chão?


Eu – É uma metade do forro ai que derreteu...


Mãe – Quê? Que forro?


Eu – Olha pra cima ai, tem um buracão grandão no teto hahahahaha


Mãe – Oqueeeeeeee!!!? (dai ela olha pra cima) como que você fez isso? Ta loco é?


Gustavo - ...


Eu – Eu tava aqui de boa, foi Gustavo tentando virar um dobrador de fogo ai, mas deu critico e destruiu a metade do forro


Mãe – QUE? E PORQUE TA FAZENDO ISSO AQUI DENTRO DE CASA!!?? PORQUE TA MEXENDO COM PODER DE FOGO DO LADO DE UM FOGÃO E UM BUJÃO?


Eu – É pq o fogo dele é bem pebal e não serve pra nada, ai ele tentou usar o fogo do fogão para ver se conseguia, mas dai ele não conseguiu controlar e o fogo ficou locão e fez isso...


Mãe – Ah, ta bom ta bom, vai mexer com isso em outro lugar e limpa essa sujeira do chão vai.


Basicamente Gustavo limpou tudo enquanto eu falava sobre o fogo que teve e como ia ser legal se pudesse controlar aquilo. Depois que limpamos o chão nós fomos para o quintal da casa dar mais um treinada no poder de fogo, tentando fazer alguma coisa, lembrando dos desenho onde os caras tinham poderes de fogo e como eles faziam, quanto mais Gustavo usava seu kaiho mais acostumado ele ficava, parecia que ia ser só uma questão de tempo e pratica para ele poder usar fogo de verdade.


Depois de um tempo lá treinando o kaiho dele já estava esgotado, ele estava cansado com respeito aos kaiho e por ter trabalhado o dia todo, então ele foi dormir. Já eu estava sem sono nenhum e resolvi ir dar uma andada sem rumo pela cidade, só caminhar mesmo.


Eu estava andando e passei perto da lanchonete, ai resolvi ir olhar de perto como estava o estado do post de energia no qual os caras estavam trabalhando hoje. Ao chegar lá vi que tava bem feio, a caixa de energia estava toda estragada por dentro e até enferrujada, tinha até um fio descascado entre um post e outro, e esse fio estava caído no chão entre um post e outro, embora tivesse umas fitinha rodeando o local, a segurança era mínima, qualquer um podia ir e morrer eletrocutado nesse fio, mas acho que não deve ter energia nele, os caras não devem ser tão irresponsáveis, e ele estava só lá caído no chão, sem nenhum sinal de eletricidade, enquanto eu analisava o fio cuidadosamente por de traz das fitinhas de segurança eu acabei pisando em um resto de bolo da lanchonete que alguém tinha deixado cair no chão, com isso eu escorreguei e comecei a cair em direção ao fio, em quanto eu estava caindo foi como se o tempo tivesse parado, única coisa que veio na mente foi “É, morri agora...”, nem tentei botar as mãos para aparar a queda nem fazer nada, simplesmente fechei os olhos enquanto caia...


Eu – Aiiiiiiii caralhoooooooo!!!!! (gritei)


Eu cai com o rosto no chão, foi uma queda muito horrível e o fio estava sem energia mesmo, só fiz cair atoa enquanto peguei no fio e não teve nada, por sorte acho que ninguém viu isso acontecer, dai sacudi um pouco da sujeira da queda e fui pra casa tomar banho e ir dormir.


A próxima manha foi como sempre, mas quando Gustavo me acordou eu não estava tão cansado como deveria, então fui para a lanchonete junto com ele tomar o café da manha lá, e contei oque aconteceu na noite anterior, ai ele falou: “Vai que tinha eletricidade mas você tem o kaiho do raio hahaha”, quando passamos pelos caras que trabalhão com a rede elétrica ouvimos eles falando que alguém tinha quebrado a fita e entrado na área que não deveria, ai eu falei brevemente que fui eu, e oque tinha acontecido, eles falaram que não podia ser por que o fio tinha eletricidade e mesmo se fosse um kaiho de transição(o que o corpo inteiro pode se tornar do elemento do kaiho, como alguém que tem poderes de fogo deixar sua forma matéria e se tornar completamente em fogo e então poder voltar de novo a forma normal), mesmo que fosse tal tipo de kaiho ainda morreria com um choque desse nível, explodiriam com tal voltagem porque muitos outros posts não estavam funcionando e já que a caixa de energia dessa área estava destruído não tinha limite de energia no fio. Dai eu comecei a me perguntar oque tinha acontecido e fiquei tentando usar algum poder elétrico, como criar uma faísca ou algo que pareça eletricidade, mas não tive sucesso nenhum.


Gustavo então teve a ideia de assim como ele tentou usar o fogo do fogão eu tentar usar alguma outra fonte de eletricidade, então fizemos uma armação na tomada e eu, embora receoso sobre isso, peguei no fio positivo de energia, eu pude sentir a energia fluindo mas não conseguia fazer nada com isso, nem criar uma faísca, nem lançar a energia para fora do meu corpo nem nada, apenas sentia ela fluindo levemente, sem me causar nenhum dano  - é um sentimento muito prazeroso.


Eu me senti como se a eletricidade fosse parte de min, eu podia agora sentir a eletricidade fluindo em cada fio, em cada casa, em cada tomada, cada uso da eletricidade ao meu redor era-me perceptível agora, parece que realmente eu tinha um kaiho com mexia com eletricidade.


Fiquei bem surpreso com tal kaiho, ninguém no mundo tinha um kaiho que mexia com eletricidade, apenas com outros tipos de energia. Com isso eu fui para casa para tentar descobrir mais sobre o meu kaiho, primeiro tentei achar a eletricidade dentro do meu corpo, e pude sentir, não se se por causa da eletricidade que peguei da tomada ou do fio na noite passada, mas meu corpo estava repleto de energia, fazia a energia a minha volta que estava na tomada, nos aparelhos elétricos e até no próprio ar parecerem insignificantes, era uma quantidade muito alta de energia. Eu tentei, e tentei mas mesmo sabendo que tinha tanta energia em min eu não conseguia produzir nem uma faiscar, ligar nenhum aparelho elétrico usando meu corpo nem nada do tipo, era como se a energia no meu corpo não quisesse sair, o polo do meu corpo segurava mais a energia do que as coisas ao meu redor, portando a energia simplesmente não saia.


Mal percebi a hora que Gustavo chegou em casa, eu estava muito concentrado sou meu próprio kaiho, eu não joguei, nem trabalhei e mal almocei durante 3 dias, apenas tentava entender o meu kaiho. Quem possuía kaiho dizia que simplesmente conseguiam usar, como algo natural, e, embora eu pudesse usar o meu para sentir toda energia ao meu redor, isso não poderia ser o máximo que eu conseguia fazer, deve ter algum detalhe que eu estou deixando passar sobre como usar o meu kaiho... É isso, USAR, não acho que eu devo tentar transmitir eletricidade por outros meios para usa-la, eu mesmo posso gastar a minha energia dentro de min.


Com essa teoria em mente eu comecei a tentar usar minha energia para fazer coisas, como aumentar minha força ou fazer algo mais rapidamente, ao tentar levantar algo pesado eu sentia que eu podia usar minha energia para me ajudar com aquilo, foi ai que aprendi coo usar o meu kaiho. Comecei a levantar algo e então concentrar minha energia  de modo que ela aumentasse minha força física, e deu certo, eu pude sentir a energia fluindo pelo meu corpo, dava até para ver algumas faíscas elétricas crepitando pelo meu braço enquanto eu usava essa energia para levantar facilmente oque era muito pesado.


Então, em resumo, eu descobri que eu podia usar meu kaiho não como os outros que atiram projeteis, fazem coisas levitar ou lidam com interações interpessoais, eu podia usar o meu kaiho como um ‘boost’ para minhas próprias habilidades, eu podia usa-lo para aumentar minha força física, ou minha velocidade, também servia para criar como que uma barreira no meu corpo que diminuiria o dano que eu recebia, fazer coisas em uma velocidade muitas vezes acima da de um humano comum não é algo fácil, tive que treinar minha mente para perceber tudo ao meu redor, mesmo sem precisar usar os olhos, apenas por sentir a energia que nos rodeia, comecei a desenvolver habilidades físicas usando meu kaiho como me mover muito rápido, e no caso de combate poder bater muitas vezes acima do que um humano comum, mesmo que eu não pudesse atirar raios para destruir as coisas eu podia atacar poderosamente em corpo-a-corpo, usando uma arma então, como uma espada era uma habilidade muito poderosa. Gustavo não ficou para traz e começou a treinar comigo todos os dias sobre o domínio do kaiho dele, ele agora era capaz de criar bolas de fogo e queimar coisas facilmente. Ele podia até ‘voar’, transformando parcialmente em fogo – da cintura para baixo – e dai ficar mais alto e lançando chamas de longe. Nos treinávamos sempre e fomos aprendendo como que se liga com o kaiho.


Não precisávamos necessariamente usar nossos kaiho apenas para combate, eles também ajudaram muito na nossas vidas diárias. Mas ai decidimos que poderíamos fazer mais, decidimos que deveríamos trabalhar usando nossos kaiho, o tanto pago para destruir monstros era uma ótima quantia, basicamente se você fosse forte suficiente para fazer o trabalho você ficava bom uma boa recompensa, se não você poderia morrer para os monstros, por isso era um trabalho muito arriscado e tinha que se começar pegando trabalhos bem simples. A internet não estava em condições de uso, e dai pouco se sabia sobre oque era verdade sobre os monstros ou que tipo de monstros existiam por ai, pensar em enfrentar tais monstros, conhecer tais criaturas, ajudar pessoas que sofrem com isso e ganha dinheiro parecia algo muito bom. Alguns na cidade (cidade bem pequena, apenas uns 80 mil habitantes) diziam que tinha vampiros vivendo entre nós, outros diziam que viram lobisomens nas noite de lua cheia, dai começamos e perguntar as pessoas que diziam isso oque elas realmente sabiam sobre isso e assim começamos a nossa primeira ‘caçada’, alguns pessoas tinha desaparecido, e era dito que um vampiro tinha pego tais e levados como súditos para a área norte da cidade (uma área da cidade abandonada, suposto de ter varias criaturas lá).

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